Ditadura da Venezuela rejeita relatório da ONU que critica “eleição”

Comunicado feito pelo órgão eleitoral do pais sul-americano é dito que o relatório é, "ilegal e contraria os princípios da própria ONU"

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, órgão equivalente ao TSE de lá, repudiou nesta quarta-feira (14), relatório feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), no comunicado feito pelo órgão eleitoral do pais sul-americano é dito que o relatório é, “ilegal e contraria os princípios da própria ONU”.

O CNE é responsável pela divulgação dos dados da eleição na Venezuela, mas o site oficial foi tirado no ar no último dia 28, dia da fraude eleitoral, e desde então não voltou a funcionar.

“O Poder Eleitoral da República Bolivariana da Venezuela repudia a publicação do denominado “Relatório Preliminar” do Painel de Peritos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a Eleição Presidencial realizada na Venezuela em 28 de julho de 2024. Esse relatório é ilegal, contrário aos princípios da própria ONU, violando os Termos de Referência acordados com este Poder Constitucional e, sobretudo, está repleto de mentiras e contradições”, disse em comunicado a CNE.

Um painel de especialistas enviados à Caracas, para acompanharem as eleições venezuelanas, disseram em comunicado divulgado na última terça-feira (13), que o que aconteceu na Venezuela, “não há precedentes em eleições contemporâneas democráticas”.

Os especialistas ainda disseram que o anúncio da vitória do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, sem que todas as 30.000 atas fossem apuradas trouxe desconfiança por parte dos eleitores sobre o resultado das eleições de 28 de julho.

“Isso teve um impacto negativo na confiança ao resultado da eleição posteriormente anunciado pela CNE entre grande parte do eleitorado venezuelano”.