Perdoados por Trump por invadir Capitólio começam a ser libertados

Presidente cumpre promessa nas primeiras horas do novo governo, perdoando cerca de 1.500 acusados de crimes em 2021

Começaram a deixar as prisões, nesta terça-feira (21), os primeiros réus perdoados pelo presidente Donald Trump por condenações penais resultantes da invasão ao Capitólio, em 6 de Janeiro de 2021. Um dos primeiros libertados, na madrugada após a posse do novo chefe do governo dos Estados Unidos foi Stewart Rhodes, que liderou o grupo Oath Keepers na organização do ataque ao Congresso americano, para tentar impedir a derrota de Trump para seu rival Joe Biden, há cerca de quatro anos.

A anulação de penas para cerca de 1.500 condenados por crimes na invasão que matou cinco pessoas no Capitólio foi um dos primeiros atos do segundo mandato de Trump. Mesmo sem ter entrado no prédio do Congresso, Rhodes foi condenado a 18 anos de prisão por conspirar e liderar o grupo tratado pela Justina no governo Biden como milícia de extrema-direita que usou força contra o ato de certificação do resultado das eleições.

A CNN disse que os primeiros perdoados por Trump a serem soltos foram os irmãos Andrew Valentin e Matthew Valentin, condenados na semana passada a dois anos e meio de prisão. Ambos teriam deixado as celas do DC Central Detention Facility ainda na noite da segunda-feira.

Outro beneficiado conhecido pela mídia será Ethan Nordean, associado a outro grupo de apoiadores de Trump, o Proud Boys.

O ato de perdão assinado por Trump determinou que o Departamento de Justiça e o Escritório de Prisões garantissem a imediata emissão dos certificados de perdão e a libertação dos detidos. O novo presidente ainda mandou que o novo procurador-geral dos Estados Unidos busque anular todas as acusações pendentes contra indivíduos relacionados à invasão do Capitólio, que resultou em cinco mortes em 6 de janeiro de 2021.

A revisão de todos os casos resultantes do ataque ao Congresso americano foi promessa de campanha de Trump na disputa contra a democrata Kamala Harris, no ano passado.