Michelle percorre cidades do Nordeste pedindo apoio a Bolsonaro

Senadora eleita Damares Alves diz que no País não pode ser governado por um ex-presidiário

Liderada pela primeira-dama Michelle Bolsonaro, com a participação de Celina Leão (PP), vice-governadora eleita do Distrito Federal e a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), a caravana “Mulheres com Bolsonaro” percorreram neste fim de semana oito capitais e duas cidades do interior do Nordeste pedindo votos para a reeleição do atual presidente da República.

Também fizeram parte da comitiva a ex-ministra da Agricultura e senadora eleita Tereza Cristina (PP-MS) e a indígena Sílvia Waiãpi (Republicanos), deputada federal eleita.

Elas estiveram nas cidades de Vitória da Conquista (BA), Teresina (PI), São Luís (MA), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE) e Feira de Santana (BA). Antes da rodada do fim de semana no Nordeste, a comitiva esteve em outros estados como Pará, Roraima, Amapá, Rondônia, Acre, Amazonas e Tocantins.

Michelle Bolsonaro falou sobre a “guerra espiritual” que tem sido difundida pelos aliados do presidente e foi dura ao criticar o PT, ao qual classifica como “partido das trevas”:

– “Estamos percorrendo o Nordeste para dizer que o Brasil é do senhor, que essa nação é próspera, tem promessas do Senhor e elas vão se cumprir. Queridas, nós temos a oportunidade de mudar os rumos do Brasil. Vamos orar, interceder por quem está precisando, por quem troca o voto por um prato de comida. Que vocês possam multiplicar esses votos, conversem com seus parentes. Se ninguém roubar, tem dinheiro para fazer, como nós fizemos e o Brasil só cresceu.

Para a primeira-dama, “eles (do PT) são pessoas más, que não são patriotas, estão com raiva, com sangue nos olhos e querem voltar ao poder para se vingar. Eles são intolerantes, mas nós somos diferentes, porque temos Deus nos nossos corações”.

Por onde passou, a comitiva liderada por Michelle Bolsonaro atraiu muita gente.

Ex-presidiário não poder governar

Nos discursos para milhares de mulheres, a senadora eleita Damares Alves destacou as vantagens do governo Bolsonaro e disse que o país não quer ser governado por um ex-presidiário.

Senadora eleita Damares Alves (Rep-DF).

“Nunca foi tão fácil escolher. Vida ou morte. Segurança pública ou crime organizado. Mulheres, vocês podem fazer a diferença nesta eleição. Mulheres, saiam daqui e convençam outros eleitores de que a melhor proposta de governo é a do presidente Bolsonaro. Ainda tem muita gente na dúvida”, destacou.

Os encontros foram marcados por muita emoção, com depoimentos impactantes de uma ex-traficante de drogas, que teve sua vida restaurada por uma comunidade terapêutica, assim como da pequena Vivi, portadora da doença rara, que fez questão de agradecer à primeira-dama por não esquecer das pessoas.

Tereza Cristina usou a sua fala nos eventos para ressaltar ações da gestão Bolsonaro, do qual fez parte como ministra da Agricultura. A ex-auxiliar do presidente declarou que o militar da reserva foi o presidente que mais concedeu títulos de reforma agrária da história do país e que ele não pôde fazer mais, porque durante o governo foi atingido por várias crises, como a energética e a pandemia.

Celina Leão, por sua vez, pediu que as eleitoras do presidente sigam tentando converter votos para ele e incentivou os idosos que simpatizam com as ideias de Bolsonaro a irem para as urnas no próximo dia 30. “Voto é poder e são essas pessoas que vão nos ajudar a salvar o Brasil. Essa aqui tem 92 anos. Essa outra, 74. Vão votar, se não por vocês, pelos seus filhos, pelos seus netos. Vamos incentivar essas mulheres a irem votar no dia das eleições”, cravou a progressista.

Em Natal (RN), o grupo realizou a primeira motociata de mulheres na avenida Itapetinga, no conjunto Santarém, Zona Norte da cidade, ao lado dos homens de Bolsonaro no Rio Grande do Norte: o senador eleito Rogério Marinho (PL) e o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB). O ministro Fábio Faria foi representado pelo pai, o ex-governador e deputado federal eleito Robinson Faria (PL).