Toyota Hilux chega renovada à linha 2021 e muito mais cara
Com diversas mudanças, a picape japonesa é a segunda mais cara do mercado brasileiro
A aguardada renovação da Toyota Hilux finalmente chega ao Brasil. Com muitas novidades, a picape média mais vendida do país surge na linha 2021 com novo visual, motor diesel recalibrado, maior lista de equipamentos e muito mais cara. Agora, a japonesa só é mais barata que as versões V6 da Volkswagen Amarok. Ela chega por impressionantes R$ 241.990.
Disponível nas concessionárias da marca a partir do dia 26 de novembro, a Hilux, fabricada na planta de Zárate, na Argentina, chega em seis versões com nove configurações, dois tipos de motor (diesel e flex), câmbio (manual e automático) e tração (4×2 e 4×4).
A Hilux passa a ser a segunda mais potente e cara do mercado nacional.
Para a linha 2021, a Toyota não trouxe as versões esportivadas da Hilux, nem a configuração com motor V6 a gasolina. Ela inicia na SR 4×2 AT (R$ 145.390) e vai até a topo SRX (R$ 241.990), passando pela SRV 4×2 AT (R$ 157.490), SRV 4×4 AT (R$ 169.790), Chassi MT (R$ 164.790), Cabine Simples MT (R$ 170.890), STD MT (R$ 188.990), SR AT (R$ 201.790) e SRV AT (R$ 216.990).
Agora, as versões SRX, SRV, SR e Power Pack contam com um novo design dianteiro. Faróis, grades e para-choques foram redesenhados para dar uma ar ainda mais robusto a picape. A topo de linha ganha faróis bi-LED e lanternas em LED com novo desenho.
As rodas contam com novo desenho.
As rodas de liga leve de 18 polegadas da SRX e SRV possuem novo desenho com acabamento em preto e pneus 265/60 R18. Nas versões SR e Power Pack, os pneus são 265/65 R17. A SR vem com rodas de liga leve, enquanto na Power Pack são em aço estampado. As outras opções utilizam a mesma roda, mas com pneus 225/70 R17.
Melhor equipada
O interior praticamente não foi alterado.
Por dentro, poucas mudanças, quase nenhuma, na verdade. Na SRX, duas das caixas acústicas JBL se destacam no topo do painel de instrumentos. O painel de instrumentos conta com novo design e combinação de cores diferente. E, agora, a Power Pack também vem com central multimídia.
Falando em equipamentos, as maiores novidades focam a topo de linha. A SRX ganha bancos dianteiros com sistema de ventilação, sistema de áudio JBL com seis alto-falantes e pacote de segurança ativa Toyota Safety Sense (TSS) que engloba alertas de mudança de faixa com condução assistida (LDA) e de colisão frontal com auxiliar de frenagem e piloto automático adaptativo.
A topo de linha conta com faróis bi-LED.
Toda a linha passa a contar com assistente de subida e controles de tração e estabilidade. As com motores diesel vêm com auxiliar de descida. As opções de cabine simples contam com airbag de joelho para o motorista e as duplas vêm com mais quatro bolsas de proteção. A partir da SRV, a Hilux conta com sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.
Uma grande novidade é que, finalmente, a central multimídia com tela de oito polegadas passa a ter conectividade com smartphones via Android Auto e Apple CarPlay. Na SRX e SRV, o sistema conta com GPS integrado e TV Digital. A partir da SR, ela ganha velocímetro digital e indicador de posição das rodas dianteiras.
Motorização renovada
A marca modificou o turbo para ganhar mais potência.
A mudança mais esperada da Hilux está no motor diesel. Finalmente a japonesa deixa a estigma de propulsor mais fraco entre as topo de linha para ter o segundo mais forte, atrás apenas do poderoso V6 da Volkswagen.
O motor continua o 2.8, mas teve um aumento de 15% na potência e 11% no torque graças ao uso de um turbo maior, com crescimento de 25% em relação ao anterior. Com isso, a Hilux diesel agora gera excelentes 204 cavalos e bons 50,9kgfm de torque, quando equipada com o câmbio automático. Nas manuais ela mantém os 42,8kgfm.
Ao todo, nove configurações.
As transmissões para os modelos diesel são automática de seis velocidades sequencial para as versões SRX, SRV e SR e manual de seis velocidades para as opções Standard Power Pack, Cabine Simples e Cabine Chassi. E todas são equipadas com tração 4×4.
As versões flex mantém o motor 2.7 de 163 cavalos quando abastecido com etanol e 159 com gasolina. O torque é de 25kgfm para ambos os combustíveis. As três versões com propulsor flex acompanham transmissão automática de seis velocidades. A SRV conta com tração 4×4 e as demais com 4×2.
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