Peugeot apresenta novo 208 com preço fora do usual da marca
Com o facelift de meio de vida, o hatch muda bem o visual externo e passa a contar com quatro versões por aqui
A Peugeot apresenta a linha 2025 do 208 com o facelift de meio de vida do hatch. O modelo segue o padrão visual apresentado no irmão maior, o 2008, com as “garras de leão” substituindo os “dentes de sabre” e a adoção do novo logo da marca, entre as principais mudanças visuais. Uma grande novidade é a volta da versão GT.
A opção mais esportiva, vista na primeira geração do 208, retorna mas apostando na pegada visual. Ao contrário da anterior, a motorização não é diferenciada, já que o propulsor 1.6 THP de 172 cavalos foi aposentado por aqui, mas bem que ele poderia utilizar o 1.3 T250, visto nos Jeeps e Fiats, marcas irmãs da francesa dentro do grupo Stellantis.
A GT, assim como a Allure, utiliza a caixa de força T200, com motor 1.0 turbo de 130 cavalos e 20,4kgfm de torque. A Style e a nova opção de entrada, a Active, contam com o 1.0 aspirado de 75 cavalos e 10,5kgfm de torque. As turbinadas usam câmbio automático do tipo CVT e as outras duas o manual de cinco velocidades.
Na parte visual, a principal novidade é o conjunto óptico, completamente reformulado. Agora, a luz de circulação diurna são três barras de LED que fazem a vez de “garras de leão”, em vez de apenas uma. Os faróis são full LED nas versões GT e Style.
A grade dianteira também foi redesenhada e, dependendo da versão, conta com acabamentos diferentes, podendo ser em preto fosco, brilhante ou na cor da carroceria. As rodas também ganharam novos desenhos. Por dentro, a principal novidade é a adoção do painel de instrumentos 100% digital na Allure, mas 2D, o 3D equipa apenas a GT.
Um ponto totalmente inesperado é a precificação do 208, ao contrário do que vinha praticando e até no visto no 2008, a marca surpreendeu positivamente – dentro dos atuais parâmetros do mercado nacional –, com preço bem competitivos em relação a concorrência.
Não estamos falando que R$ 70 mil em um veículo 1.0 aspirado, com câmbio manual e calota é barato, mas pelo que o mercado apresenta atualmente, ele se torna uma opção interessante entre os veículos de entrada.
A Active, com motor firefly 1.0 de 75 cavalos, câmbio manual, ar-condicionado digital, auxiliar de partida em rampa e quatro airbags sai por R$ 76.990 (para se ter uma ideia, é R$ 3 mil a mais que um Fiat Mobi, mas entregando muito mais.
Um ponto negativo é que a Style perde o motor turbinado e agora tem apenas a configuração 1.0 manual, mas ela mantém todos os equipamentos que deixam o hatch interessante, como faróis full LED, teto panorâmico, câmera de ré, central multimídia de 10,1 polegadas com conexão sem fio via Android Auto e Apple CarPlay por R$ 88.990.
A Allure (R$ 98.990) é a primeira com o T200 e seus 130 cavalos, alinhado ao câmbio automático CVT. Como na linha anterior, o destaque é o conjunto mecânico, pois ela não tem o mesmo nível de equipamentos do que a Style, por exemplo.
A nova topo de linha, a GT, utiliza o mesmo T200 e o visual mais esportivo. Ela vem com alerta de colisão, frenagem automática, assistência de manutenção de faixa, câmera 180°, seis airbags e preço menor que o da concorrência, saindo por R$ 114.990.
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