Ford apoia universitários brasileiros em diversos projetos sociais

Por meio do Ford College Community Challenge (Ford C3), oito times de estudantes receberão apoio de US$ 2.500

A Ford divulga os oito times de universitários da Enactus Brasil selecionados no Ford College Community Challenge (Ford C3), que receberão apoio financeiro de US$ 2.500 (R$ 12.830) para desenvolver projetos de Diversidade, Equidade e Inclusão em diferentes regiões do Brasil. 

A divulgação foi realizada durante o Evento Nacional da Enactus Brasil (ENEB), em São Paulo, no qual também foi anunciado o campeão nacional que representará o Brasil no campeonato mundial em outubro, em Porto Rico.

A Enactus é uma organização social que estimula estudantes universitários a criarem soluções para problemas sociais por meio de empreendedorismo de impacto. O Ford Fund, braço filantrópico da montadora, e a Enactus são parceiros em 12 países e, há oito anos, promovem o Ford C3 no Brasil com o objetivo de ajudar esses times a fazerem do mundo um lugar melhor, impactando positivamente a vida de milhares de pessoas e comunidades.

O incentivo ao empreendedorismo social de jovens estudantes é uma iniciativa que faz parte das ações de responsabilidade social da Ford, apoiando soluções inovadoras para beneficiar a população em condição de vulnerabilidade social. 

Neste ano, o programa teve “Diversidade, Equidade e Inclusão” como tema e selecionou na primeira fase 12 semifinalistas, anunciados em abril. Os oito vencedores foram selecionados por meio de votação dos colaboradores da Ford Brasil.

“Todos os anos definimos um tema para o Ford Community Challenge e, nesta edição, escolhemos Diversidade, Equidade e Inclusão, algo em que temos trabalhado muito ativamente e entendemos como primordial para construir uma sociedade na qual as diferenças sejam verdadeiramente valorizadas”, aponta Fernanda Ramos, diretora de RH da Ford, que entregou os prêmios aos vencedores no evento.

Segundo a executiva, as dezenas de projetos inscritos de todas as regiões do Brasil provam que esse é um tema realmente urgente para toda a sociedade. Os oito projetos selecionados foram: 

Calumba, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), MT – O projeto desenvolve um modelo de negócio cooperativo para a comunidade quilombola do Ribeirão da Mutuca, gerando renda complementar para as famílias que ali residem, com a produção de novos produtos com alto valor sociocultural e ambiental a partir de frutos nativos do cerrado, como o pequi e o cumbaru.

Cromo Somos, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), AL – Em um cenário no qual apenas 1% das pessoas com deficiência (PCDs) estão empregadas, o projeto capacita pessoas com Síndrome de Down e deficiências intelectuais para o mercado de trabalho por meio de diagnóstico personalizado, aulas e assessoramento individual, desenvolvendo as habilidades sociais e cognitivas.

Gira Sol, da Universidade Federal do Pará (UFPA), PA – Busca beneficiar, treinar e gerar renda para comunidades tradicionais da Amazônia por meio do desenvolvimento e da implantação de tecnologias sustentáveis, como forno solar, briquetadeira e biodigestor, visando à cocção saudável e criação de novos negócios em alimentação.

Illuminare, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), BA – O trabalho tem como objetivo capacitar jovens negros das escolas públicas do Ensino Médio, desenvolvendo suas “soft” e “hard skills” para acessar o mercado de trabalho, por meio de uma metodologia educacional própria do Illuminare.

Maria Bonita, da Universidade Federal do Ceará (UFCA), CE – Tem como foco promover o empoderamento feminino na comunidade por meio da capacitação em corte e costura para produção e venda sustentável de calcinhas menstruais ecológicas, produzidas por mulheres em situação de vulnerabilidade, ajudando também no combate à pobreza menstrual.

Minha, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), SP – O projeto oferece apoio psicológico e jurídico às mulheres vítimas de violência, tendo em vista o considerável aumento de denúncias durante o isolamento social.

Orthus, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), SP – Desenvolve um método inovador no Brasil de produção de órteses para a articulação do tornozelo e do pé (AFO) com o uso de poliuretano, processo que está sendo realizado completamente na universidade e tem como objetivo beneficiar social e economicamente a comunidade da Unidade de Saúde Escola da UFSCar.

Sol Novum, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP São Francisco), SP – O projeto usa a educação linguística como instrumento para empoderar pessoal e profissionalmente refugiados francófonos residentes em São Paulo, visando à sua inserção no mercado de trabalho brasileiro.