Viagem de Lula a Nova York compraria hotel inteiro no Guarujá
Os R$7,3 milhões que o governo torrou para bancar a estadia do presidente Lula (PT), Janja e cia. em Nova York, nos Estados Unidos, seriam suficientes para comprar um hotel inteiro no Brasil. Tem um com 23 quartos à venda (por R$6 milhões) no site de uma corretora de imóveis, no balneário do Guarujá (SP), onde Lula “comprou” o triplex alvo da Lava Jato, reformado pela empreiteira OAS e que motivou a condenação do atual presidente a mais de 12 anos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Pernoites
Só as diárias do luxuoso hotel Lotte New York Palace custaram R$3,6 milhões aos pagadores de impostos brasileiros.
Carros e salas
Outros R$3,7 milhões foram gastos para o aluguel de carros e de salas de reunião no mesmo hotel escolhido para acomodar o governo petista.
Pré-gasto
Tudo foi pago pela Delegação do Brasil na ONU desde julho, antes de Lula pisar no país. Outros gastos ainda não foram contabilizados.
Desculpa e silêncio
Lula fala hoje na Assembleia-Geral da ONU. Procurados, tanto o Itamaraty quanto a Secretaria de Comunicação da Presidência não comentaram.
Ativismo demodê afasta o Brasil de líderes em NY
O encontro em Nova York com o presidente da Confederação Suíça, Alain Berset, personagem secundaríssimo, mostra como a diplomacia mata cachorro a grito para inventar agendas bilaterais para o brasileiro. As dificuldades são grandes, dizem fontes do Itamaraty, após os erros de Lula chancelando ditaduras e países subdesenvolvidos, como deixou claro na Cúpula do Atraso, em Havana, ou com as declarações desastrosas sobre a invasão à Ucrânia, associando-se a Vladimir Putin.
Diplomacia salvadora
Na permanência de Lula em Nova York, Lula depende mais do prestígio da diplomacia brasileira do que de sua reputação para fazer sua agenda.
‘Yankees go home’?
O antiamericanismo anos 1960, participando de grupos hostis aos EUA, gera reações a Lula. Não tascou “yankees go home”, ainda.
Regressão à guerra fria
Sob Lula, o Brasil regrediu ao “G77”, de 1964, ainda mais obsoleto sob a presidência cubana, e um Brics também marcado pelo antiamericanismo.
Poder sem Pudor
Esportes favoritos
Meses depois da Copa do Mundo de 1994, quando o Brasil venceu a Itália e conquistou o tetra, o então vice-governador Geraldo Alckmin e o secretário de Planejamento paulista, André Franco Montoro Filho, conversavam em Roma com Giorgio Mottura, presidente da federação das indústrias da Itália. Para ser simpático, Mottura fez uma brincadeira: “Os italianos têm dois esportes favoritos: futebol e sonegação fiscal.” Montoro Filho respondeu na lata: “E são vice nos dois!”.
Zelenski esnoba
O governo diz que o presidente da Ucrânia aceitou receber Lula amanhã, em Nova York, após humilhar o brasileiro em declarações públicas. Na vez anterior, em Tóquio, Volodimir Zelenski confirmou e não apareceu.
Leite em dúvida
O governador Eduardo Leite, disse ontem que ainda definirá candidatura a presidente do PSDB. Diz preferir outra liderança liderando a reconstrução do partido. “Meu foco é o governo do Rio Grande do Sul”.
Santos do pau oco
Após o golpe de R$45 bilhões, a Americanas briga com o Bradesco, um dos mais prejudicados pela fraude, e atribui culpa só à antiga diretoria. Os controladores bilionários, santos do pau oco, continuam poupados.
Firmeza de ministro
Após avisar que é contra privatizar o Porto de Santos, o novo ministro Silvio Costa Filho (Portos) disse que “não tem dúvida” que o governo “vai ampliar cada vez mais as parcerias público-privadas e concessões”.
Frase do dia
“A palavra que resume Lula e seu Governo é indecência”
Senador Sergio Moro (União-PR) após anúncio do governo de investigação do sobre a Lava Jato
Retrocesso absurdo
O deputado Gilson Marques (Novo-SC) acha absurdo ressuscitar o imposto sindical. “O Legislativo precisa reagir e deixar claro na lei que qualquer tipo de contribuição sindical deve ser voluntária”, avaliou.
Inclua-me fora
Questionado se seria vice do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), em eventual chapa presidencial, o mineiro Romeu Zema (Novo) diz que “não pretende” se lançar a presidente e nem a vice.
Doril nos críticos
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) reagiu ao decreto de emergência no Amazonas, nos últimos dias, após mais de 4 mil queimadas: “Cadê os militantes que clamavam pela Amazônia na gestão Bolsonaro?”.
Ao vento
Em Havana, às vésperas de ir aos EUA, Lula voltou a uma empoeirada pauta: condenar o embargo a Cuba e a inclusão do país na lista patrocinadores do terrorismo. Plateia estava “longe de 50%”, diz a BBC.
Pensando bem...
...após transitar por 22 países em oito meses, não admira que Lula queira morar em um palácio voador de meio bilhão de reais.