Venda direta e redução de tributos barateiam etanol

A redução nos preços do etanol em 16 Estados verificada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) é referente a semana anterior à redução de impostos articulada pelo governo Bolsonaro. Por isso, a tendência é de redução ainda maior no preço do etanol, enquanto a venda direta continua a produzir efeitos no mercado. No Mato Grosso, inclusive na capital Cuiabá, o etanol já é vendido por menos de R$4, queda também observada em Minas Gerais, onde já é vendido por menos de R$4,50.

Diferença grande

Em São Paulo, o preço do etanol caiu mais de 8,4% no último mês, mas o menor segundo a ANP foi registrado em Mato Grosso: R$ 4,493.

Queda nacional

A queda verificada no valor do etanol em 16 Estados levou a uma diminuição de 0,75% no preço médio do litro em todo o país.

Regional

Ainda assim, dez Estados e o Distrito Federal registraram alta no preço do combustível. No Centro-Oeste, a capital federal é ponto fora da curva.

Espera-se mais

A queda nos preços ainda é considerada tímida pelos defensores da venda direta. A estimativa é de redução de até 20% no preço na bomba.

Caixa sugere ‘mínimo materialidade’ nas denúncias

A corregedoria da Caixa tem recebido denúncias contra o ex-presidente Pedro Guimarães. Mas a expectativa é que as denunciantes apresentem um mínimo de materialidade, até para evitar a situação de uma palavra contra outra. Mas a Justiça considera a denúncia prova testemunhal do crime. A avalanche de denúncias faz prever que Guimarães deve dedicar seu futuro a se defender na Justiça e a tentar recuperar a reputação.

Não sairá barato

Em nota, o conselho de administração da Caixa garantiu que “condutas ilícitas não são toleradas, em especial as de assédio sexual”.

Não param de chegar

Impressiona a multiplicação de acusações a Pedro Guimarães, após o vazamento dos casos levados ao Canal de Denúncias da Caixa.

Fora da Caixa

O assédio não se limitou a funcionárias da Caixa. Há relatos até de jornalistas sobre o comportamento do ex-presidente da instituição.

Poder sem Pudor

Latinha na cabeça

Quando foi secretário de Educação do ex-governador Geraldo Alckmin, Gabriel Chalita teve uma excelente oportunidade de ficar calado. Mas não ficou. Para dar uma mãozinha ao então ministro Paulo Renato (Educação), que bateu boca com a prefeita Marta Suplicy, Chalita a atacou por manter cinquenta “escolas de latinha”, em calorentas instalações de metal. Um assessor o cutucou, na frente de jornalistas: “O governo do Estado tem 200 escolas como essa, secretário.” Chalita engoliu seco e mudou de assunto.

Entreguistas

Após o teólogo Leonardo Boff defender a internacionalização da Amazônia e que tenha “gestão global”, o senador Paulo Rocha (PA) correu para dizer que o PT seria contra. Humm...

Fundão vergonhoso

Com a decisão do TSE, um só candidato presidencial poderá gastar R$90 milhões no primeiro turno e R$45 milhões, no segundo. Que vergonha. Utilizam-se sem pudor do dinheiro do pagador de impostos.

Emergência é fundamental

O reconhecimento de estado de emergência na PEC que cria os auxílios caminhoneiro e taxista serve para que os pagamentos não violem a legislação eleitoral. A criação de benefícios é proibida em ano eleitoral.

Quanto custam?

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) achou um “golaço” a aprovação do seu requerimento que obriga o STF a informar gastos com dinheiro público nos inquéritos “ilegais” tocados pelo xerife Alexandre de Moraes.

Recorde de empregados

O Brasil chegou ao recorde de 97,5 milhões de pessoas empregadas ou com alguma ocupação que lhes garante o sustento. Em apenas um ano, o desemprego desabou de 14,7% para 9,8%, o menor desde 2015.

Reconhecimento

Candidato a governador, o ex-prefeito Anderson Ferreira (PL) atribui à presença de Bolsonaro em Pernambuco o crescimento da sua campanha, agora em 2º lugar em pesquisas como Potencial Inteligência.

Freud explica

O FMI foi às redes sociais dizer que “a inflação é o pior imposto para o pobre”. Mas o alerta não é sobre os EUA de Joe Biden, que já registra históricos 8,6% de inflação, mas para o Cazaquistão “e outros”.

Investimento histórico

O Plano Safra 2022/2023, lançado ontem, prevê R$340,9 bilhões de recursos públicos para financiar os pequenos, médios e grandes produtores agrícolas do País. Cresceu 36% em relação ao último plano.

Pergunta na consciência

Auxílio é para comprar votos ou matar a fome dos muito pobres?