Tribunais de Contas pregam transparência, mas escondem gastos em convescote

Membros de tribunais de contas passaram dois dias exaltando a transparência em um evento nacional que discutiu “comunicação” em suas atividades, mas, na prática, a conversa é outra. Eles ignoraram perguntas incômodas sobre o custo da organização do tal Congresso, realizado em Santa Catarina. Não contam a origem dos recursos e tampouco detalharam despesas com equipe técnica, hospedagem, alimentação e transporte de convidados que passaram por lá.

Nem te ligo

Oficialmente, o convescote foi organizado por uma Atricon, associação membros de tribunais de contas, que fez pouco dos questionamentos.

Transparência opaca

A associação informou que, por se tratar de uma associação, não se submete à legislação que garante a transparência de informações.

O nome

O “1º Congresso Nacional de Comunicação dos Tribunais de Contas” garantiu dois dias longe do local de trabalho, na maior mordomia.

Sextou!

A Ampcon e o CNPTC também foram procurados, mas, sexta e véspera do feriadão, ninguém deu sinal de vida. A folia emendou com o Carnaval.

Vendiam-se informações confidenciais na Petrobras

Além do pagamento de propina para obtenção de contratos de petróleo e gás na Petrobras, nos governos do PT, desde 2010, investigações do Departamento de Justiça e do FBI, do governo dos Estados Unidos, colheram provas da venda de informações confidenciais ou privilegiadas de funcionários graduados da estatal brasileira à empresa americana, por meio dos responsáveis, tanto nos EUA, quanto no Brasil.

Balcão de negócios

As informações privilegiadas da área de combustíveis foram compradas pelas tradings americanas, diz o Departamento de Justiça.

Dupla da propina

O Departamento de Justiça confirmou o envolvimento do americano Glenn Oztemel, de Connecticut, e do ítalo-brasileiro Eduardo Innecco.

Mais provas

Documentos judiciais não deixam dúvidas: propinas eram pagas a funcionários da Petrobras a título de “comissão” ou “consultoria”.

Poder sem Pudor

Ninguém merece

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é gente boa, mas prolixo e confuso. Certa vez, em 1994, num comício em Jaboticabal (SP), além de chegar atrasado, ele falou com seu tom de voz monótono por uma hora. Nem a militância aguentou: as pessoas procuraram encosto nos carros, nos postes, e logo havia gente dormindo. Ele tentou fazer graça: “Gente, eu estou vendo daqui algumas pessoas dormindo. Vou pedir licença para falar mais baixo, porque não quero acordar ninguém...” E deitou falação por mais vinte minutos.

Doação polêmica

O TSE não vai investigar a doação do novo juiz da Lava Jato à campanha de Lula. Foi o PT que registrou a doação no TSE em sua prestação de contas. O juiz Eduardo Appio não se lembra da doação.

Basil mandou bem

No balanço da pandemia (agora os que jornalões perdem interesse), o Brasil é proporcionalmente o 9º país em número de casos, entre as 30 maiores economias, e o 4º que mais vacinou, diz o Our World in Data.

Faísca inicial

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) disse ter o apoio para iniciar as discussões sobre a PEC do Mandato no STF, que estabelece prazo de oito anos para os seus ministros. A PEC já soma 30 votos.

Sem samba

Convidada para desfilar na Sapucaí, a primeira-dama Janja, como todo bom político, aceitou. Aproximando a data do combinado e com outras escolas insatisfeitas, apareceu um cancelamento por motivos médicos.

Caiu geral

Apesar da queda pelo interesse por Bolsonaro na internet desde a eleição, e agora sendo superado por Lula, o resultado de ambos é muito baixo. Em relação a picos históricos de interesse (nota 100), estão com nota 3 e 4 respectivamente na ferramenta Google Trends.

Exemplo yankee

Para justificar punições duras para eventuais invasores do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, André Figueiredo (PDT-CE) elogiou o “mobiliário de dois séculos”... da Casa Branca (EUA).

Tudo arquivado

A decisão de Tarcísio de Freitas de revogar a obrigatoriedade da vacina contra Covid-19 para agentes públicos derrubou também os processos contra os servidores. O esclarecimento veio do próprio governador.

Serviço

O governo do DF vai manter a campanha de vacinação diversa em pontos estratégicos da Capital durante feriado de Carnaval, além de reforçar o atendimento emergencial em pontos da cidade durante a folia.

Pensando bem...

...o “balão” brasileiro já tem nome imbatível: Dilma.