Surgem rumores de suposta desistência da candidatura de Lula

São cada vez mais frequentes os rumores em Brasília de que o ex-presidente Lula desistirá da sua candidatura presidencial. Sua intenção, na qual acreditam inclusive próceres do PT, é passar o bastão para Fernando Haddad “na hora certa”, quando avaliar que sua campanha necessitar de uma jogada como esta para empolgar o eleitorado de classe média que resiste a votar nele, em razão dos processos e das múltiplas acusações de corrupção, tráfico de influência, quadrilha etc.

Promessa é dívida

Na cúpula do PT atribui-se a provável desistência de Lula a sua mulher, Janja, a quem ele teria prometido, ao ser solto, que não seria candidato.

Trabalhar nunca mais

Alegando que foi presidente duas vezes e já tem lugar na História, ele pretenderia “curtir” o resto da vida com Janja, viajando, divertindo-se.

Solução do impasse

A eventual desistência resolveria o problema da aliança PT-PSB em São Paulo, liberando Lula para apoiar Márcio França ao governo estadual.

Fator surpresa

Esse assunto recebe tratamento de “proibido”, na cúpula do PT, até para não esvaziar as consequências políticas do “fator surpresa”.

Lasier faz vigilância solitária e corajosa do STF

Senador tão corajoso quanto nos tempos de jornalista desassombrado no Rio Grande do Sul, Lasier Martins (Podemos-RS) segue na solitária pregação para que o Senado cumpra sua obrigação constitucional de avaliar o comportamento de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), alguns acusados de exorbitar de suas atribuições. Mas parece não acreditar que enquanto o presidente do Senado for um advogado com atuação em tribunais superiores, continuará pregando no deserto.

Pedidos de impeachment

Lasier defende a discussão, no Senado, dos diversos pedidos de impeachment contra ministros como Alexandre de Moraes, por exemplo.

Ministros fazendo política

Ele também tem manifestado sua preocupação com o comportamento de ministros que fazem proselitismo político, inclusive no exterior.

Não é popular no STF

Proposta de Lasier Martins acaba a vitaliciedade, estabelece mandado de 8 anos e ainda impõe regras para a nomeação de ministros do STF.

Poder sem Pudor

Apenas uns bifes...

O ex-governador mineiro Newton Cardoso tinha um jeito muito peculiar de manejar recursos públicos, por isso enfrentou muitas acusações quando chefiou o executivo de Minas Gerais no início dos anos 1990. Certa vez, às voltas com graves denúncias de desvio de toneladas de carne destinadas à penitenciária de Contagem, seu principal reduto eleitoral, o então governador não se apertou quando um repórter perguntou o que achava do pedido de impeachment pretendido pela bancada do PT. “Não sei por que esses petistas fazem tanta questão por causa de uns bifinhos...”

Sempre cargos

Apesar dos acordos fechados para a indicação dos comandos das comissões da Câmara dos Deputados na semana passada, a disputa por cargos ainda impede a retomada completa dos trabalhos.

De esforço em esforço

Presidente roda-presa do Senado, Rodrigo Pacheco convocou mais um esforço concentrado, agora para 26 e 27 de abril. Mais uma vez, o objetivo é diminuir o listão de nomeações estacionadas na Casa.

A ver

A Economist já publicou sua previsão para o 2º turno da eleição da França: a revista inglesa aposta na reeleição de Emmanuel Macron, que teria 74% de chances de bater a conservadora Marine Le Pen.

Vai ter checagem?

Completa três meses esta semana a previsão calamitosa da Universidade de Washington de 1,3 milhão de casos/dia da ômicron, no Brasil, amplamente alardeada nas manchetes brasileiras. Errou feio.

Esses especialistas...

A médica cardiologista Ludhmila Hajjar previu colapso dos sistemas de saúde no Brasil “dentro de uma semana”, em janeiro. Três meses depois, a catástrofe nem chegou perto de se materializar. E nada de retratação.

Tem que combinar

O senador Alvaro Dias (Pode-PR) começou a divulgar que uma opção para baixar os combustíveis é fazer o refino do petróleo no Brasil. Falta combinar com a Petrobras, que continuará seguindo preço do exterior.

Xô, cigarro

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, abandonou o cigarro eletrônico. Chegou à conclusão de que faz mal tanto quanto o cigarro comum. E acha correta a decisão da Anvisa de proibir seu uso.

Estratégias opostas

Em quatro anos, Alckmin transformou ladrão em companheiro, deixou de defender a reforma trabalhista e hoje grita em sindicatos. É o caminho inverso de Lula, eleito quando foi de sindicalista a amigão dos banqueiros.

Pensando bem...

...na Praça dos Três Poderes, todo dia é 1º de abril.