PT de Minas intensifica ‘fritura’ para impedir que Pacheco vire ministro

Ouriçou facções do PT mineiro a possibilidade de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ganhar ministério de Lula como prêmio a sua subserviência, após deixar a presidência do Senado. Petistas querem distância do senador. Lula já sugeriu o interesse em ter Pacheco candidato ao governo mineiro em 2026, mas alas do PT preferem um nome próprio, feminino, na disputa e rechaçam a guinada que representaria o senador. Para eles, alçar Pacheco ao posto de ministro é colocá-lo na vitrine.

Queimam o filme

A turma contrária à nomeação diz que Pacheco “não agrega” votos ao governo, já que o PSD do Senado já está representado na Esplanada.

Ministra cotada

Apesar de não ter uma atuação de grande destaque, a ministra Macaé Evaristo (Direitos Humanos) é uma das citadas para disputar o governo.

Opções

Resistentes a Pacheco defendem ainda nomes como Beatriz Cerqueira, deputada estadual, e Margarida Salomão, prefeita de Juiz de Fora.

Pé no chão

Quem defende Pacheco cita o resultado eleitoral de 2024 em Minas Gerais. O PSD passou de 78 prefeituras para 142. O PT, de 28 para 35.

Gastão minimiza papel de autor do imposto sindical

O deputado Luiz Gastão (PSD-CE) confirmou à coluna que o governo Lula tem interesse no retorno do imposto sindical, mas diz que não vai “recriar o imposto”. O ministro Luiz Marinho (Trabalho) sugeriu que Gastão se prestaria ao serviço sujo de aparecer como autor do Projeto do Atraso, que ressuscita a rejeitada cobrança, extinta em 2017 na reforma trabalhista do governo Michel Temer. A fala de Marinho não agradou ao deputado, que classificou a declaração como “infeliz”.

Não é, mas é

Diz o deputado que a “contribuição” deve ocorrer com ciência do trabalhador, que vai tomar a decisão se autoriza ou não a cobrança.

Na prática, a teoria...

Por decisão legisladora do STF, o trabalhador já pode não autorizar a cobrança, mas os sindicatos dificultam o exercício desse direito.

Mão na carteira

Gastão está na rua com a proposta. Tem se reunido com centrais sindicais e com Marinho, entusiasta da garfada no bolso alheio.

Poder sem Pudor

Dos bigodes à barba

Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores de Lula, tem um apelido até hoje lembrado pelos diplomatas de sua geração. A maldade foi do embaixador Sérgio Corrêa da Costa, com quem Amorim serviu em Londres, nos anos 70: “Celsinho Quitandeiro.” É que ele usava fartos bigodes, como os de um quitandeiro português. Depois deixou crescer a barba, tornando-se figura de destaque entre os “barbudinhos” do Itamaraty.

Michelles

Na família Obama, Michelle não estará presente na posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, apenas Barack Obama. No lado dos Bolsonaros, Jair estará ausente, mas Michelle participa do ato.

Sextou

Sem lembrar nem de longe condenação a mais de 300 anos de prisão, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral tirou a sexta-feira (17) para, de uma piscina na cobertura, recomendar filmes aos seguidores.

BC de Boteco Central

Conspirando contra a própria credibilidade, o Banco Central divulgou nas redes sociais um vídeo patético, metido a engraçadinho, duas horas depois de o governo desistir de espionar pix, para negar sua taxação.

Tamanho do estrago

Monitoramento Quaest mostra o estrago da tentativa da Receita Federal de espionar o pix alheio. As menções negativas ao governo em rede sociais, mesmo após a revogação da medida, bateram os 86%.

Dá em nada

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou tentativas da esquerda de depreciar o bem-sucedido vídeo que fulminou o plano de xeretar o pix, “não escrevi o roteiro e nem fui eu que postei… A Janja fez tudo”.

Passe no RH

Não foi surpresa para leitores da coluna a demissão de Brunna Rosa da Secom. A demissão da aliada da primeira-dama Janja, substituída por Mariaah Queiroz, saiu na edição de ontem (17) do Diário Oficial da União

Deu ruim

O governador Jorginho Mello (PL-SC), vai à Polícia Federal explicar as falas de que Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto “conversam muito”. Alexandre de Moraes (STF) proibiu comunicação entre os dois.

Só espuma

Deu em nada, além de pânico entre os colegas, a fala de Rui Costa (Casa Civil) insinuando reforma antes da reunião ministerial. Além da troca na Secom, nada aconteceu. A reunião será nesta segunda (20).

Pergunta na Secom

O ministro Sidônio Palmeira vai precisar de quantos dias para se arrepender?