Projeto do PCdoB dá poder de censura a redes sociais
Substitutivo do projeto das Fake News, relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB), ex-ministro que pagava tapioca com cartão corporativo, é criticado por, na prática, dar de bandeja às redes sociais poder que a lei não confere a ninguém: censura. Sem definir desinformação, permite que redes com mais de 2 milhões de usuários excluam posts arbitrariamente, invertendo o processo natural. Em vez de ordem judicial para remover um conteúdo, será necessário uma para manter as informações no ar.
Caminho traçado
O deputado Filipe Barros (PSL-PR) criticou a falta de “conceitos claros” no texto. “Vai causar judicialização da política e do debate público”, diz.
Poder excessivo
Para Barros, o grande temor é que seja de um juiz a decisão sobre o que pode ou não ser dito ou “aquilo que é falso e o que é verdadeiro”.
Detalhes importam
Paulo Ganime (Novo-RJ) também estranhou que o texto estava sob sua relatoria na comissão de Ciência e Tecnologia e foi para o grupo atual.
Uniu direta e esquerda
Outro ponto criticado por muitos parlamentares é a ideia de “remunerar” os veículos de comunicação pela divulgação de notícias nas plataformas.
Alagoas: prefeito de Maceió lidera corrida pelo governo
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PSB), lidera as intenções de voto para o governo de Alagoas, segundo revelou levantamento exclusivo do Paraná Pesquisa para esta coluna e para o site Diário do Poder na capital do estado. JHC teria 63,7% se a eleição fosse hoje, seguido por Jó Pereira (5,2%) e Paulo Dantas (5,1%). No cenário onde JHC não é candidato ao governo, permanecendo à frente da Prefeitura, o senador Rodrigo Cunha (PSDB) lidera com 46,5%.
Lula x Bolsonaro
Na situação eleitoral para presidente, o petista Lula (41%) lidera as intenções em Maceió contra o presidente Bolsonaro (30,8%).
Tucanos
No cenário onde o governador de São Paulo, João Doria, é o candidato tucano, ele obtém 2,9%. O gaúcho Eduardo Leite conquistaria 2,1%.
Dados da pesquisa
O Paraná Pesquisas entrevistou pessoalmente 802 moradores do município de Maceió, entre 29 de outubro e 2 de novembro.
Poder sem Pudor
Fonte do planeta
Certa vez, ao ouvir do alagoano Geraldo Bentes, seu ex-secretário de Turismo, a piada de que os rios Capiberibe e Beberibe, do Recife, formam o oceano Atlântico, para ilustrar a suposta “mania de grandeza” dos pernambucanos, o recifense Cristovam Buarque, senador do PDT-DF, protestou imediatamente: “E quem disse que esses rios formam só o Atlântico?”
Ato falho?
O senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE) disse, em entrevista, que a CPI da Pandemia provou que este governo “também” tem corrupção, deixando a entender que governos do PT eram corruptos.
História não importa
Sicofantas do PT emplacam na imprensa que Geraldo Alckmin deixará o PSDB pelo PSB para ser vice de Lula. Vale lembrar que, em 2016, cinco senadores do PSB votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff.
Escolha duvidosa
Apontado como possível vice do petista Lula em 2022, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), em 2006, se tornou é o único candidato a presidente da História brasileira a ter menos votos no 2º turno que no 1º.
Balanço mundial
O mundo chega nesta sexta (5) à marca de 50% de vacinados com ao menos uma dose de imunizante contra a Covid-19. Nos últimos dias a média de vacinação aumentou: 27,2 milhões de doses aplicadas por dia.
Frase do dia
O que nós fizemos está sendo desfeito
Ex-procurador e membro da Lava Jato Deltan Dallagnol, ao anunciar sua saída do MPF
Sucesso bilionário
A proposta da Brisanet de R$ 1,25 bilhão garantiu o lote C4 do leilão do 5G e a empresa será a nova operadora móvel do Nordeste. O ministro Fábio Faria (Comunicações), destacou ágio de 13.741% sobre o pedido.
Lá vem o Moro
A deputada estadual de São Paulo Janaína Paschoal disse que “o tucanato se assustou com a chegada do [ex-juiz federal Sergio] Moro”. O ex-ministro do governo Bolsonaro deve ser candidato no ano que vem.
Depende da sede
Atualização dos dados corrigiu o número de vagas de empregos criadas em 2020: 76 mil vagas formais, não 142 mil. Pessimistas veem como derrota do governo, otimistas ainda comemoram pois, apesar da crise, houve mais contratações que demissões no ano auge da pandemia.
Ponto de vista
Há um ano, o Brasil tinha média diária de 319 mortes por covid, 161 mil no total e o Ano Novo era cancelado por “não haver o que comemorar”. Hoje são 230 mortes/dia, 608 mil no total, mas o Carnaval foi liberado.
Pensando bem...
...em breve a Lava Jato deve ter no Congresso um gabinete para chamar de seu.