Petroleiras desistem e devolvem blocos de pré-sal no Brasil

Algumas das maiores petroleiras internacionais, como Chevron, ExxonMobil, Repsol e Shell, além da própria estatal brasileira Petrobras, devolveram à União ao menos 15 blocos de exploração do chamado Pré-Sal, nas bacias de Campos (RJ) e Santos (SP), desde as últimas semanas de 2023. A informação, escondida pelo atual governo, tem como base dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) compilados pelo site norueguês Upstream, especializado no setor de petróleo e gás.

Prejuízo elevado

No início de 2023, Repsol, Shell e Chevron devolveram blocos que foram arrematados em 2017, após gastos de mais de R$5 bilhões.

Mais um

Em outubro, Petrobras, a inglesa BP e a americana Equinor devolveram o bloco Dois Irmãos, na Bacia de Santos.

Poço secando

Em audiência na Câmara, em maio, o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) disse haver “claros sinais de esgotamento exploratório”.

Recorrente

Em dezembro, 192 blocos exploratórios de óleo e gás foram leiloados pelo governo Lula, quase todos para a Petrobras e parcerias da estatal.

Dia da caça: Bolsonaro atrai milhares, Lula reclama

Na caçada a Jair Bolsonaro, “importunação de baleia” parece acusação ridícula, mas motivou e atraiu milhares de apoiadores a São Sebastião (SP), onde o ex-presidente seria interrogado sobre o “abominável crime”. As chances de Bolsonaro são idênticas a de uma caça sob mira, mas ele impôs uma humilhação a Lula (PT), cuja visita ao Complexo do Alemão no Rio, também ontem, foi outro fracasso de público. Terça, em Bolford Roxo, nem o prefeito coagindo servidores garantiu claque para o petista.

Golfinho pode

Em Itaguaí, Rio, banhistas costumam brincar com golfinhos, até tocam neles carinhosamente, sem o risco de serem importunados pela polícia.

Peixe-boi pode

Em Alagoas, o Ibama permite a interação de turistas com peixe-boi. Já o Projeto Tamar, na Bahia, deixa tartarugas gigantes ao alcance de todos.

Zoológico pode

Bolsonaro é acusado de “importunar baleia” no país em que até animais silvestres são expostos em zoológicos, e isso não faz mal algum.

Poder sem Pudor

Táxi getulista

O presidente Getúlio Vargas queria fincar o PTB em solo paulista e mandou sua sobrinha Ivete Vargas se candidatar a deputada federal por São Paulo. Eleita com o peso do sobrenome ilustre, ela pegou um avião e seguiu para a capital do Estado. Ao desembarcar, um jornalista logo a provocou: “Como explica votação tão expressiva conhecendo São Paulo tão pouco?” Ela respondeu, afiada: “Deve haver algum engano de sua parte, eu fui candidata a deputada federal e não a chofer de táxi!”

Como casta

No casamento do presidente do TCU, Bruno Dantas, convidados dizem terem sido ofendidos com o fato de ministros do STF terem sido isolados em sala de acesso restrito, como se houvesse o temor de vaias etc.

Mitomania militante

Após anunciar a construção de “286 milhões” de casas, Lula agora diz que irá retomar a construção de casas “interrompida no fim dos governos do PT”. Como mente. Dilma interrompeu obra de 180 mil casas, em 2016. E Bolsonaro se orgulha de haver entregue 1,8 milhão de moradias.

Osso duro de roer

O Planalto plantou ontem uma lorota cabeluda: se Arhur Lira “não ceder”, Lula irá assediar líderes partidários. Ele tenta isolar Lira desde a posse, mas não conseguiu isolar o presidente da Câmara. Apenas o fortaleceu.

Sem chances

Outra plantação entre aliados da mídia: se Arthur Lira jogar duro, Lula irá recorrer aos empresários para pressionar o deputado. Aqueles que Lula chamou de “fascistas” e cujos impostos aumenta obsessivamente?

Exploração continua

Presidente da Latam, Jerome Cadier avisou que o plano do governo Lula para socorrer as aéreas não vai baratear o custo de passagens. E que passagens adquiridas em cima da hora continuarão 10 vezes mais caras.

Pré-carnaval

Na primeira sessão no plenário da Câmara, na terça (6), quatro projetos foram votados, incluindo a proibição do cerol em pipas. Na quarta (7) só duas reuniões de comissão e uma homenagem no plenário.

Algoz do algoz

Lula escolheu José Roberto Sade para recompor o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, cujo plenário, agora completo, está liberado para “julgar” a cassação do senador Sérgio Moro (União), a rigor, já decidida.

Mandato de décadas

Flávio Dino (PSB-MA), que se declarava ateu, a caminho do Supremo Tribunal Federal, criticou a fixação de mandato para membros da Corte e disse que “só poderá ficar” até “Deus me chamar ou por 19 anos”.

Pensando bem...

...quando assume governo, certo ”ajudante geral” acumula em apenas um ano dívidas de R$250 bilhões.