Nenhuma pesquisa acertou ‘previsões’ em 2018

Nem um único levantamento eleitoral conseguiu prever o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. A vitória do presidente Jair Bolsonaro com 46,03% dos votos totais não passou perto de ser registrada pelos diversos especialistas até mesmo no dia antes da eleição. O Ibope, por exemplo, divulgado na noite de 6 de outubro, véspera da eleição, errou por dez pontos: apontava Bolsonaro com 36% dos votos. O Ibope acabou fechando as portas meses depois.

100% de erro

Todas as 97 pesquisas sobre do primeiro turno da eleição de 2018 erraram o resultado da eleição. Alegaram “retrato do momento”, claro.

Ops, erramos

O Datafolha também divulgou pesquisa com 19 mil eleitores na véspera em 2018. Errou a votação do vencedor de Bolsonaro por dez pontos.

Mesma época do ano

Na pesquisa XP/Ipespe de 10 de agosto de 2018, Bolsonaro tinha 19% contra Lula ou 23% contra Fernando Haddad. Entrou para o anedotário.

Próximo, longe

O levantamento que chegou mais próximo do resultado de Bolsonaro nas urnas foi do instituto Veritá: 41,5%. Mas cravou Haddad com 19%.

Média semanal aponta Lula com 41,5% a 34,6%

Após novos levantamentos eleitorais estaduais divulgados na última semana, o petista Lula soma 41,5% das intenções de votos, contra 34,6% do presidente Jair Bolsonaro (PL). É a menor diferença entre os dois principais candidatos a presidente desde o início do estudo, há sete semanas. Lula perdeu 2,6 pontos e Bolsonaro ganhou outros dois pontos na média ponderada da Potencial Inteligência realizada para o Diário do Poder, consolidando números de 25 pesquisas estaduais.

Ciro encolhe

O candidato do PDT Ciro Gomes teve o pior resultado desde o início da a Análise Potencial de Intenção de Voto (Apiv): 6,3%.

Tebet no Z4

A senadora Simone Tebet, candidata do MDB, continua no último lugar, na média, e também está no menor nível desde junho: 1,4%.

Dados

A análise da Potencial considera base total de 37 mil entrevistas realizadas em cerca de mil municípios até a última sexta (5).

Poder sem Pudor

Consumidor distraído

Participando de excursão parlamentar a Nova York, o então deputado Germano Rigotto (MDB-RS) chamou os colegas para acompanhá-lo à conhecida loja Macy's. Queria comprar umas roupas. Vaidoso, acabou impacientando os deputados com a demora na escolha. Decidiu ir embora. Já de saída, ele se voltou para o atônito vendedor, cheio de roupas penduradas nos braços, e gritou em bom sotaque gaúcho: “Guarda tudo que volto amanhã, tchê!” O vendedor nada entendeu, nem os colegas de Rigotto, que até hoje não sabem se ele brincava ou esqueceu que ali o idioma era outro.

Mais que previsível

Ministro de Temer e presidente do Banco Central nos oito anos de Lula, Henrique Meirelles disse que vota no PT no segundo turno contra Bolsonaro, que o derrotou nas presidenciais passadas: 46% a 1,2%.

Conveniência é tudo

O ex-condenado Lula elogiou a atuação do SUS no combate à pandemia, causada pelo vírus que ele deu “graças a Deus” por ter sido criado. Mas essa parte ele decidiu não incluir no discurso.

Jair ‘Faria Lima’

O presidente Bolsonaro participa nesta segunda (8) de uma sabatina na Febraban, em São Paulo. O encontro tem objetivo de debater a situação econômica e “ouvir a visão da indústria financeira”.

Falta pouquíssimo

A partir desta segunda-feira (8) faltam 55 dias para a votação no primeiro turno da eleição 2022. Faltam também apenas sete dias para o início do horário eleitoral gratuito na TV e no rádio.

Novo recorde

A geração de energia solar atingiu novo recorde de 17 gigawatts de capacidade instalada no Brasil. Segundo associação do setor (Absolar), desde 2012, são R$90,5 bilhões investidos e 514 mil empregos criados.

Mais da metade

Após os novos números da Justiça Eleitoral ficou clara a prioridade dos candidatos a presidente: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul somam 53,7% do eleitorado brasileiro.

Eleições quenianas

O Quênia realiza eleições presidenciais nesta terça-feira (9). As pesquisas eleitorais apontam uma corrida apertada entre o antigo líder de oposição Raila Odinga e o atual presidente (tampão) William Ruto.

Maior arma

A deputada Bia Kicis (PL-DF) destacou que o brasileiro não precisa de grandes fontes e que basta dar um Google para lembrar o que foi o mensalão e o petrolão: “não deixa ninguém esquecer os roubos do PT”.

Pensando bem...

...a palavra “pesquisa” parece estar seguindo o mesmo caminho da palavra “verdade”.