Cláudio Humberto
PODER, POLÍTICA E BASTIDORES
Com Tiago Vasconcelos e Rodrigo VilelaMédia de óbitos no governo Biden supera Bolsonaro
O governo de Joe Biden nos Estados Unidos começou mais de um mês depois do início da vacinação, mas a média de mortes por covid já está em 1.156, segundo a plataforma Worldometer, que monitora a pandemia pelo mundo. O número é 10% maior que a média do governo Bolsonaro (1.052), que começou a vacinar depois, e pouco menor que a de Donald Trump (1.303), cuja desburocratização acelerou o desenvolvimento das vacinas e possibilitou a reação mundial à covid-19 em tempo recorde.
Em números
Biden tomou posse há 259 dias e já acumula 299,4 mil mortes. Trump teve 424.791 mortes em 326 dias e Bolsonaro 598,8 mil em 569 dias.
Proporcionalmente melhor
Na Índia, com 1,4 bilhão de habitantes, o premier Narendra Modi conta 450 mil mortes em 573 dias, uma média diária de 786 vidas perdidas.
Mundo afora
Vladimir Putin tem média de 374 vidas perdidas por dia, enquanto Boris Johnson acumula 237 e Emmanuel Macron 199 em países bem menores.
Mídia complacente
Apesar da média de mortes maior, Biden não é responsabilizado e até consegue culpar a população. Bem diferente de Trump ou Bolsonaro.
Chanceler brasileiro encara maratona na OCDE
O embaixador Carlos França, ministro das Relações Exteriores encarou outra vez, agora em Paris, uma maratona de reuniões na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Económico (OCDE), onde o Brasil negocia seu ingresso. “A visita aqui é multilateral, meu foco são os contatos no âmbito da OCDE e OMC”, explicou. Mas foi recebido em almoço, com todas as honras, por Jean Pierre Clemadieu, CEO global da Engie, gigante do setor de energia renovável.
Só multilateralismo
Não havia previsão de reuniões bilaterais e Carlos França não pôde encontrar colegas como o francês Le Drian, mas “teria sido excelente”.
Até quase meia-noite
Nesta terça, quando falou ao Diário do Poder, o chanceler brasileiro acabava de sair, às 23h48, de uma “mini-reunião ministerial” na OMC.
Mesma toada
Nesta quarta-feira, o ministro manterá o ritmo intenso de reuniões de trabalho até as 20h, hora local, quando então retornará ao Brasil.
Poder sem Pudor
Maria Barbuda é a mãe
O falecido ex-prefeito de Curitiba Maurício Fruet, uma figuraça, incorrigível gozador, estava em campanha para deputado federal, em 1986, em dobradinha com Paulo Furiatti (estadual). A caminho de um pequeno distrito de Antônio Olinto (PR), ele avisou a Futiatti para tratar muito bem a “Maria Barbuda”, dona de um bar que controlava uns cem votos, na localidade. Só não avisou que a mulher odiava o apelido. Ao chegar, Furiatti foi caloroso: “Dona Maria Barbuda! Agora tenho honra de conhecê-la pessoalmente!” Fruet teve 1.300 votos em Antônio Olinto; Furiatti, cem a menos.
Ativista solitária
Virou gozação nas redes a foto de uma única manifestante contra Bolsonaro no Canadá, um dos países com maior concentração de brasileiros lá fora. Diz ser militante-chique do Partido da Causa Operária.
Comparativo
O Brasil ultrapassa nesta quarta-feira (6) a marca de 95 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a Covid-19. Por aqui parece pouco, mas é o suficiente para imunizar mais de 200 países.
Juntar não é cortar
O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), defendeu, no Bandnews TV, que o Brasil realize uma reforma tributária que corte impostos e não apenas para “aglutinar” como a proposta atual.
Sem surpresa
O Instagram, empresa do Facebook que passou horas fora do ar ontem, completa 11 anos hoje (6). A rede, segundo estudo revelado pelo Wall Street Journal, prejudica a saúde mental de adolescentes há 11 anos.
Isenção no DF
A pedido da primeira-dama Mayara Rocha, o governador Ibaneis isentou de ICMS o Zolgensma, contra atrofia muscular espinhal, doença rara que acomete bebês. É o remédio mais caro do mundo: R$12 milhões.
Questão de ótica
Simulações de 2º turno na pesquisa Ipespe indica que João Doria (PSDB), o gaúcho Eduardo Leite (PSDB), Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT) venceriam Bolsonaro. Mas ninguém ganharia a eleição no 1º turno.
Diesel R$ 5
Novo levantamento TicketLog em 21 mil postos de combustíveis do país revelou nova alta no preço médio do diesel no mês de setembro. A alta de 1,97% levou o tipo S-10, menos poluente, a custar R$4,98 na bomba.
Temporada de gastos
Dia das Crianças, Black Friday e Natal devem puxar as contratações, ao menos as temporárias, neste último trimestre e reduzir o desemprego. Segundo a Alshop, a previsão é de pelo menos 80 mil só em São Paulo.
Pergunta pouca telha
A CPI vai convocar para depor empresas que vendem remédios contra queda de cabelo, por comprovada falta de eficácia?