Lula já passou 54 dias fora do Brasil desde a posse

Com a viagem de quatro dias e cinco noites a Nova York, Lula (PT) completou impressionantes 54 dias fora do País que o elegeu presidente no ano passado. Em números totais, o petista igualou o próprio recorde de viagens internacionais no primeiro ano de mandato (15) superando todos os eleitos desde José Sarney. Caso volte aos EUA em outubro e a Abu Dhabi em novembro, para a reunião da COP, Lula vai completar mais de dois meses longe de terras brasileiras em um ano.

Recordista

Em 2008 e 2009, Lula bateu todos os recordes: 22 viagens cada ano. Só em 2009 o petista passou 80 dias no exterior.

Presidência remota

Somados os mandatos, Lula é de longe o presidente que mais viajou: 154 viagens, incluindo as 15 em oito meses e meio do terceiro mandato.

Hoje, nada

Lula superou até mesmo Fernando Henrique Cardoso, que ganhou apelido de Viajando Henrique Cardoso à época do seu governo.

Tem mais

O petista também realizou duas viagens não-oficiais como presidente eleito. Passou uma semana fora para visitar Egito e Portugal.

Na Paraíba, cidadão paga propaganda de deputado

O pagador de impostos já desembolsou, somente este ano, mais de R$3,1 milhões para custear a “divulgação do mandato parlamentar” de deputados estaduais da Paraíba. A propaganda de suas excelências supera os R$2,7 milhões que os mesmos parlamentares torraram nos carrões com motoristas por conta do pagador de impostos. Os valores foram levantados pela coluna com base nos últimos dados disponíveis na transparência da Assembleia Legislativa, entre fevereiro e julho.

Carrão liberado

O ranking da gastança com veículos é liderado pelo estadual Caio Roberto (PL), exatos R$180 mil, aponta a Transparência.

Total da fatura

Em apenas seis meses, a Assembleia Legislativa gastou R$10,3 milhões na “manutenção” dos belíssimos gabinetes dos deputados estaduais.

Gastam sem dó

O gabinete mais caro é o de Michel Henrique (Republicanos), R$308,2 mil. Seguido pelo correligionário Bosco Carneiro, R$305,4 mil.

Poder sem Pudor

Bom de copo

Quando o governador pernambucano Miguel Arraes viajava no interior do Estado, um “kit” sempre o acompanhava: uísque Johnny Walker, gelo e água mineral. O ajudante-de-ordens recebeu recomendação de d. Madalena, preocupada senhora Arraes, para “batizar” as doses de uísque com muito gelo e muita água. O governador descobriu a armação logo no primeiro gole: “Capitão, o senhor está querendo me gripar?”

Reação antidemocrática

Os inimigos de Gleisi Hoffmann no próprio PT, que ela preside, e no Palácio do Planalto, onde a detestam, foram os mais agressivos contra a corajosa afirmação da deputada pelo fim da Justiça Eleitoral. Já se falava até em sua inclusão no inquérito dos “atos antidemocráticos”. Que horror.

Proteção a menores

A Câmara aprovou projeto do deputado Osmar Terra (MDB-RS) que torna hediondos crimes como sequestro, cárcere ou tráfico contra criança ou adolescente. Seguiu para a gaveta de Rodrigo Pacheco, no Senado.

Só faltou a cueca

Robert Menendez, senador Democrata, partido do presidente Joe Biden, foi indiciado por corrupção. Provas do caso mostram propina paga em barras de ouro com carimbo suíço e casacos estofados com dólares.

Sempre a plateia

A suposta “parceria” entre Brasil e EUA pelos direitos dos trabalhadores foi lançada em meio a uma onda de greves nas montadoras de automóveis nos EUA. São quase 40 fábricas paradas em 20 estados.

Talheres preservados

Viraliza a “explicação” para Lula não ter sido convidado ao jantar de Joe Biden a 30 líderes, paralelo ao evento da ONU, em Nova York: após o flagrante do casal embolsando lápis ou canetas do G20, na índia, o americano preferiu preservar os valiosos talheres da recepção.

Na mosca

O partido Novo quer o fim da “Procuradoria de Defesa da Democracia” porque o “governo Lula não se incomoda com notícias falsas, mas com informações e opiniões que contrariam seu projeto político”.

Guerra não para

Enquanto o presidente Volodimir Zelenski se reunia em Nova York, sobrou para o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmygal o anúncio de que a Rússia voltou a realizar “ataques aéreos sistêmicos” no país.

Big business sem fim

O governo dos Estados Unidos já gastou US$ 113 bilhões, mais de meio trilhão de reais, com a guerra na Ucrânia. E o governo Joe Biden já avisou que quer outros US$100 bilhões para o ano que vem.

Pergunta no TSE

Já se pode chamar Gleisi Hoffmann de “golpista” por defender a extinção da Justiça Eleitoral?