Juízes do Trabalho são os mais reclamões do País

Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) diz que juízes do Trabalho são os mais reclamões. Apesar de a magistratura registrar ganho médio de R$69,8 mil mensais, segundo o mesmo CNJ, apenas 29,7% dos juízes do Trabalho se dizem “satisfeitos” ou “muito satisfeitos”. Os “insatisfeitos” nesse segmento, frequentemente acusado de ativismo político, somam 70,3%, enquanto a média geral do Judiciário com 52,8% de satisfação. Na Justiça Militar são 93,1% os que se declaram felizes.

Mau humor

Na Justiça do Trabalho, que custa R$20 bilhões por ano ao pagador de impostos, 51,8% se dizem “infelizes”. Na Justiça Militar, somente 6,9%.

Me erra

Magistrados do Trabalho também são os mais mal-humorados nas relações com os colegas: 28,1% desaprovam as interações profissionais.

Sem metas

Dois terços dos juízes do Trabalho (66,1%) veem como negativas as necessárias metas de produtividade na própria atuação.

Ouve o que não quer

O CNJ levou um banho de água fira da turma do Trabalho: a maioria, 59,4%, não acha que o conselho contribua para melhorar o Judiciário.

CPI das ONGs chama Mauro Vieira para depor

A CPI que apura falcatruas de ONGs que atuam na Amazônia vai ouvir o chanceler Mauro Vieira sobre organizações estrangeiras que mandam e desmandam na floresta. Membros da CPI reclamam que o governo não tem colaborado com o avanço das investigações. Planilhas do BNDES foram enviadas escondendo o detalhamento da movimentação financeira do rico Fundo Amazônia. O Ministério das Relações Exteriores não ficou atrás: enviou documentação solicitada pela CPI em inglês.

Língua pátria

Após a afronta, Vieira foi chamado. “Aqui é Senado e não uma colônia dos Estados Unidos”, diz Plínio Valério (PSDB-AM), presidente da CPI.

Súbito esquecimento

Há suspeita de que o Itamaraty oculta informações de entrada de verbas internacionais no Brasil. A investigação quer vasculhar tudo isso.

Pelas metades

“Verbas têm entrado no Brasil, com a ciência do Itamaraty, mas não constam nos relatórios” disse à coluna o relator Márcio Bittar (União-AC).

Poder sem Pudor

Candidato a patife

O saudoso senador Jefferson Péres (AM), reconhecido pela independência de sua atuação parlamentar, decidiu disputar com o senador Cristovam Buarque (DF) a candidatura do PDT à sucessão do então presidente Lula. Arrependido de ter feito um L”, Péres estava intrigado com a transformação dos presidentes, depois de eleitos: “Será que você vira patife ao chegar ao poder? Gostaria de ser testado...”

Quem legisla se manifesta

Parlamentares reagiram ao avanço do STF que formou maioria contra o marco temporal de terras indígenas. Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária na Câmara, disse que o Senado aprova um novo texto contra o entendimento do Supremo na próxima semana.

Dupla face

O deputado Valmir Assunção (PT-BA), da bancada dos adoradores de invasões criminosas, postou foto com Simone Tebet, autora de projeto que impede a demarcação de terras indígenas “em áreas de conflito”.

Cara na porta

O senador Marco do Val (ES) emitiu comunicado informando que vai deixar o Podemos e se filiar ao PSDB. Não demorou e o próprio PSDB emitiu nota dizendo que, se houver pedido, será indeferido.

Proposta real

Assessores do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), garantem que a proposta de ‘recriminalizar’ o porte de drogas não é “proforma” e o senador está articulando para aprová-la ainda este ano.

Resistência

Presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) disse à coluna que o ex-presidente Jair Bolsonaro ‘’sofreu o maior massacre de mídia da História do Brasil’’ e ainda assim manteve apoio popular e no Congresso.

Nas quatro linhas

A defesa de Bolsonaro se manifestou sobre suposta consulta do ex-presidente a militares para suposto “golpe”. Fabio Wajngarten negou a conversa e lembrou: “falou, vai ter de provar. Mentiu, processo”.

Elegância só no passado

Um carioca tentou puxar papo amigável, nesta quinta (21), com Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do comitê olímpico: “Boa tarde, o sr. viu a entrevista do Marcos Braz, diretor do Flamengo, sobre a confusão no shopping?”. Ele foi ríspido na resposta: “Desculpe, não suporto futebol”.

Paraná no agro

O Paraná concentra nove cidades no topo da produção agropecuária do Brasil. O ranking foi celebrado pelo governador Ratinho Jr (PSD), “mostra a força do agro e do trabalhador paranaense”.

Pensando bem...

...é a primeira vez que o encontro de um palhaço com um comediante não rendeu risadas.