Governo negará ao MST compra de terras, como prometeu

A reunião entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), prevista para esta semana, deve terminar em frustração para os sem-terra. A liderança dos amigos do alheio impôs uma condição para suspender as invasões: a compra de terras, pelo governo, para fazer reforma agrária. Mas o MDA não tem muito o que apresentar. Vai culpar Bolsonaro afirmando que o orçamento para isso é uma ninharia, R$3 milhões, e adiar a providência.

Número exato

A verba reservada no orçamento do Incra, responsável pela reforma agrária, soma R$2.434.999,00 para aquisição de terras.

Nem coça

O orçamento nem de longe consegue atender a exigência dos invasores de terra. O movimento cita supostas 90 mil famílias à espera.

Invasão é crime

A bancada de 340 parlamentares, quase dois terços do Congresso, já avisou a lideranças governistas que onda da invasão não será tolerada.

Jeitinho

Para não desagradar totalmente os amigos do alheio, o governo deve prometer que irá receber em terras o pagamento de dívidas à União.

Passagens ‘subsidiadas’ já provocam suspeitas

A ideia do ministro Márcio França (Portos e Aeroportos) de o governo subsidiar passagens aéreas para aposentados e estudantes tem tudo para dar errado: o “público-alvo” representa mais da metade da população. Por essa razão, parlamentares de oposição desconfiam que o projeto não é apenas demagógico: pretenderia usar dinheiro do pagador de impostos para abastecer o caixa das empresas aéreas.

Conta não fecha

São quase 31 milhões de aposentados, além de 75 milhões de estudantes, segundo dados do IBGE e da PNAD.

Dinheiro alheio

O “preço promocional” das passagens seria bancado com o dinheiro do pagador de impostos, que já banca sucessivos rombos das aéreas.

Prejuízo recente

Na Bolsa, por exemplo, Gol (-27,8%) e Azul (-39,9%) foram das empresas que mais perderam valor em fevereiro deste ano.

Poder sem Pudor

Memória de um atentado

Véspera de Finados de 1980. Palmira e Isis, mãe e filha, foram ao cemitério São João Batista, no Rio, visitar o túmulo de uma parente querida, d. Lyda Monteiro, secretária da OAB assassinada no Rio por uma carta-bomba. “O sr. conheceu Lyda?”, perguntaram a um homem que encontraram lá. “Não, não”, respondeu ele, nervoso, “eu me emocionei com o caso...” Seis meses depois, lendo o noticiário sobre o ato terrorista do show do Dia do Trabalho, no Riocentro, elas reconheceram o homem que morreria acidentalmente no atentado. Era aquele que surpreenderam diante do túmulo de d. Lyda: o sargento Guilherme Pereira do Rosário.

Tudo a ver

O deputado Orlando Silva (SP), relator do mal-intencionado projeto de “regulamentação” das redes sociais, de forte odor autoritário, tem a vida dedicada ao PCdoB, partido que defende “princípios” de Josef Stalin, o mais cruel ditador da História, versão esquerdista do alemão Adolf Hitler.

Segue o golpe

Bandidos não dão trégua com o golpe do Whatsapp, a vítima da vez é o senador Lucas Barreto (PSD-AP). Criminosos pegaram uma foto do parlamentar, colocaram no perfil do app e saíram por aí pedindo dinheiro.

O Brasil pode ganhar

Com a economia arrumada desde a pandemia, o Brasil pode se beneficiar da crise no sistema financeiro americano. É que a alta nos juros de lá não deve ocorrer como se previa. Isso é bom para o Brasil.

Cumprindo pena

Nesta terça (14) completam dois meses que o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres está preso por “indício de omissão” na quebradeira em Brasília de 8 de janeiro.

Agenda

O Senado deve votar convite ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para explicar os juros. Aprovado, os senadores vão segurar a oitiva para depois da reunião do Copom, na próxima semana.

Com lupa

O Planalto monitora de perto a disputa pela presidência da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. O PL quer emplacar Bia Kicis (PL-DF), que deve dar muita dor de cabeça ao governo.

Pânico gera pânico

Em março de 2020, início da pandemia, o “Fed”, banco central dos EUA, extinguiu a reserva exigida para bancos realizarem empréstimos. As instituições de lá podem emprestar mesmo sem ter um centavo em caixa.

Sinalização

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, vai receber, no próximo dia 16, um grupo de grandes empresários russos, no Kremlin, pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia.

Pensando bem...

...“passagem aérea a R$200” lembra muito o “litro da gasolina a um centavo”.