Gol acusada de não honrar passagens compradas com antecedência

A Gol é acusada de aplicar “novo golpe na praça”, segundo expressão de uma das vítimas, jornalista Aziz Filho. Ele relatou em sua página no Facebook haver planejado viagem com a família há um ano, adquirindo 4 passagens. Mas a empresa não honrou o contrato. Primeiro, cancelou o voo duas vezes e depois, após submetê-lo a 2h40 de espera ao telefone, informou que as passagens foram canceladas e convertidas em “crédito em dinheiro”. Mas o valor disponibilizado não basta nem para pagar uma das quatro passagens.

Partiu praia

Procuramos saber o que o Procon tem a dizer sobre a grave denúncia de desrespeito ao consumidor, mas estavam todos de folga.

Caradurismo

Habitualmente, a Anac explica assim por que deixa na mão quem lhes paga os salários: “não interferimos na política tarifária das empresas”.

Cliente que se vire

A Anac recomenda apenas que se o problema persistir o cliente deve procurar o SAC oficial, isto é, a plataforma Consumidor. gov.br.

Gol do descaso

A Gol tergiversa sobre não honrar contrato, culpa o cliente e ainda cita regras da Anac que parece não cumprir. Até porque a Anac se omite.

Número e custo de viagens oficiais caíram 70%

O governo federal gastou, até agora em 2021, R$326,6 milhões em 214 mil viagens de servidores, comissionados, terceirizados e “contribuidores eventuais”, como representantes da sociedade civil em conselhos nacionais. O valor representa mais de R$1 bilhão a menos que em 2018, último ano do governo Temer. quando funcionários fizeram mais de 961 mil viagens a um custo de R$1,4 bilhão. Tanto no número de viagens, quanto no total gasto, houve redução de mais de 70% em três anos.

Meio bi em um ano

Em 2020, o primeiro ano da pandemia da Covid-19, foram R$540 milhões em pouco mais de 318 mil viagens (passagens e diárias).

Diárias custam mais

O dinheiro do pagador de impostos serve para pagar principalmente as diárias, que representam 71% (R$215 milhões) dos custos, este ano.

Você quem paga

Só passagens custaram R$88 milhões em 2021; R$95 milhões em 2020, R$385 milhões (2019), R$380 milhões (2018) e R$333 milhões (2017).

Poder sem Pudor

Negócios à parte

Deputados do PSD, José Maria Alkmin, Sebastião Paes de Almeida (o “Tião Medonho”), Carlos Murilo e Bias Fortes Filho jogavam pôquer, nos anos 1960, para tricotar sobre política. Certa vez, altas horas, o anfitrião Tião Medonho pediu para encerrar a jogatina, estava cansado. Também dono da banca, Tião fez as contas: Alkimin devia Cr$ 17,00. Ele revirou os bolsos e pediu: “Tião, me empresta Cr$ 20,00? Pago a mesa e fico com algum no bolso...” O dono da banca reagiu: “Para você? Nunca! Eu sei que você não vai pagar, por isso prefiro que fique me devendo Cr$ 17,00 do que Cr$ 20,00!”

Reeleição difícil

Políticos do Amapá não apostam tostão furado na reeleição de Davi Alcolumbre, aquele que atrasa sabatina de indicado ao STF para atrair holofotes. Acham que ele vai disputar uma vaga de deputado federal.

Lavação inútil

Houve na CPI pessoas mais empenhadas em tentar “lavar” a biografia do que em apurar qualquer coisa. A reação de d. Déa Leal, mãe do ator Paulo Gustavo, mostrou que nessa lavagem não foram bem-sucedidos.

Surrealismo

Cada um dos senadores da CPI da Pandemia terá a oportunidade de discutir o “desenho” do relatório final da comissão a partir do dia 15, diz o relator. Falta só saber se a arte coletiva será também surrealista.

Sem discriminações

Justiça seja feita, o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde não discrimina Estados por razões políticas. Desde o dia 30, São Paulo, governada pelo tucano João Doria, recebeu 2,9 milhões de doses, sendo 1,7 milhão da Pfizer e 1,2 milhão da AstraZeneca.

Revisar é ruim?

A Lei de Cotas para universidades federais, em vigor desde 2012, prevê que o programa passe por uma revisão após dez anos. Ou seja, em 2022 a lei deve ser reavaliada. Mas a oposição quer empurrar para 2042.

Pílula antiCovid

Além da AstraZeneca, que anunciou testes bem-sucedidos de um remédio contra a Covid-19, o laboratório Merck já protocolou o pedido de uso emergencial nos EUA do seu próprio remédio antiCovid.

Realidade mundial

Mais de 47,5% da população mundial já recebeu ao menos uma dose de imunizante contra a Covid-19, segundo a plataforma Our World in Data. Mas essa taxa, entre países de baixa renda, estacionou nos 2,5%.

Mais a fundo

Monitoramento do centro de controle de doenças dos EUA (CDC) ainda registra que apenas 5% das mais de 700 mil mortes relacionadas à Covid tiveram o novo coronavírus como única causa de morte. Em média, cada vítima fatal apresenta quatro comorbidades, além do próprio vírus.

Pensando bem...

... por pouco os poderes não ‘emendaram’ o resto da semana.