CPI do MST deve indiciar deputado do PT e invasor Rainha
A CPI que apura desmandos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deve indiciar o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) e o ex-chefão do bando e atualmente uma das lideranças da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) José Rainha. O relatório final deve destacar o aumento no número de invasões após início do governo Lula. Em poucos meses da gestão petista, os amigos do alheio já invadiram mais do que nos quatro anos de Jair Bolsonaro na presidência.
Sobrou pra geral
Além de Valmir Assunção, dois assessores do petista, com boquinhas garantidas no gabinete do parlamentar, também devem ser indiciados.
Boquinha no gabinete
Os assessores e líderes sem-terra são Lucineia Durães e Orionildo Loures, que ganham, respectivamente, R$ 9.246,02 e R$ 6.551,93.
Virou negócio
A vida de José Rainha complicou após uma fazendeira gravar vídeo com denúncia de extorsão milionária para desocupação de terras.
Planalto agiu
João Pedro Stédile, liderança ativa do MST, deve escapar. Movimento do Planalto esvaziou a CPI antes de encontrar o “batom na cueca”.
Chanceler é de enfeite, mas recordista em gastos
O Portal da Transparência aponta Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, como o servidor que mais gastou com viagens internacionais este ano: nada menos que R$795 mil. Viagens quase irrelevantes, na maior parte dos casos. Desde que virou um chanceler de enfeite, Vieira raramente é convocado para acompanhar os périplos de Lula, exceto quando o protocolo obriga a presença do ministro das Relações Exteriores. Celso Amorim, aspone de Lula, viaja sempre em seu lugar.
Diárias da alegria
O chanceler de enfeite não aparece, mas embolsou R$83,4 mil só em diárias, este ano. A viagem mais cara foi à China, em abril: R$165,1 mil.
Por nossa conta
As despesas de Vieira incluem passagens e diárias pagas entre janeiro e julho de 2023. Foram 19 viagens, sendo 14 internacionais.
Gatos não cessam
Após a visita à China, na enorme comitiva de Lula, Vieira nos custou mais R$112,5 mil em suas idas a Portugal, Espanha e México.
Poder sem Pudor
Um cruzado de HH
Discutia-se no Senado a violência contra a mulher quando Ney Suassuna (PMDB-PB) cutucou Heloisa Helena (PSOL-AL) com vara curta, lembrando que os homens também são vítimas de violência doméstica, embora não apareçam nas estatísticas. A valente senadora exibiu os bíceps: “Fique calado, se não o senhor será responsável pelo aumento das estatísticas...”
Ostentação em dia
Janja desembarcou na Índia ostentando a luxuosa bolsa da grife francesa Celine. A peça, obrigatória para peruas em geral, só cabe no orçamento da burguesia: é vendida no site da marca por R$21,4 mil.
Casal esbanja
Chamados de “casal esbanja”, Lula e Janja empurraram ao pagador de impostos uma fortuna para bancar a hospedagem no luxuoso Taj Palace, na Índia. A ida ao G20 custou, só de hotel, R$1,7 milhão.
Sem povo
Para o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a falta de público nos desfiles de 7 de setembro em todo o País é “o triste reflexo da falta de confiança, credibilidade e conexão do governo com a sociedade”.
Ausência sentida
Além da ausência de Lula no Rio Grande do Sul, pegou mal entre os parlamentares a fala do vice Geraldo Alckmin (PSB), ao avisar que “cogitava” visitar as áreas atingidas pelas enchentes. Acabou indo.
Frase do dia
“Democracia relativa, aquela democracia sem povo”
Deputada Bia Kicis (PL-DF) classifica o desfile esvaziado do 7 de setembro, em Brasília
Brasil só paga a conta
“Para Lula, os brasileiros são secundários, o negócio é viajar às custas do pagador de impostos”, sintetizou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre a 21ª viagem internacional de Lula.
Quase afago
O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) passou pano para o governo Lula, que “tem se mostrado sensível à situação” do Estado. Mas pediu: “não se deixe a burocracia emperrar a reconstrução das cidades”.
Nem os religiosos
O vídeo do desembarque da primeira-dama Janja na Índia, que até chegou a exclamar “me segura, que eu já vou sair dançando!” não caiu bem nem mesmo entre lulistas xiitas.
Caso Ana Lídia
Completa nesta segunda-feira (11) 50 anos de um dos crimes mais bárbaros da capital federal, o assassinato da menina Ana Lídia. O caso teve como suspeitos filhos de políticos, o irmão da garota e um traficante.
Pergunta no programa
Gastar com viagens é política de governo?