Com ou sem Lula, prioridade do PT é eleger deputados

A prioridade no PT para 2022 é eleger deputados federais. A ideia é tentar sobreviver, já que não há garantia de vitória para Lula, e apenas o tamanho da bancada na Câmara dos Deputados no início da legislatura é o que dita quanto o partido vai receber dos fundões eleitoral e partidário, pelos próximos quatro anos. Acostumado à fartura do financiamento público desde 2015, o PT perdeu espaço nos governos estaduais e pode começar 2023 longe da atual posição de terceiro maior partido da Casa.

Sem contingência

Caso Lula perca a eleição de outubro, ele terá 80 anos em 2026, quando teria nova oportunidade de tentar voltar ao Palácio do Planalto.

Vale tudo

O PT tenta emular o modelo Tiririca e Jean Wilis de eleição pela fama. Tentou o ator José de Abreu, que já avisou que desistiu dessa furada.

Câmara é foco

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) é deputada federal. Deve tentar ficar onde está, como o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (SP).

Já foi grande

Ex-senador, Lindbergh Farias poderia tentar voltar ao Senado, mas deve ser candidato a deputado, assim como outros vereadores do PT do Rio.

ICMS de R$1 nivela receita de Estados pelo alto

O acordo para fixar o valor cobrado do ICMS sobre os combustíveis em R$1 acaba por nivelar a receita dos Estados pelo alto, confirmando a máxima de que esse tipo de acordo político sempre sai caro para os pagadores de impostos. A maior prova disso, segundo economistas, é que todos os governadores tinham dificuldades para fechar as contas devido a despesas obrigatórias, especialmente gasto com pessoal, mas a alta nos combustíveis elevou arrecadação e acabou com o problema.

Alta de 75%

Em março de 2019, o preço médio do diesel (ANP), era R$3,53, sobre o qual incide a alíquota do ICMS. Hoje o preço médio é de R$ 6,20.

Discurso doce

O principal argumento usado para aprovar o projeto foi uma possível redução na bomba de 8% na gasolina, 7% no etanol e 3,75% no diesel.

A esperteza

A jogada é garantir a arrecadação atual, que bate recordes seguidos, quando o conflito na Ucrânia se resolver e o preço do petróleo diminuir.

Poder sem Pudor

Um burro na plateia

Contam na Bahia que foi animada a eleição para presidente da Câmara Municipal de Bom Jesus da Lapa, em janeiro de 2001. Indicado pelo prefeito, o vereador Valdivino Borges fazia seu discurso quando alguém o interrompeu para se referir à sua condição de semianalfabeto: “Sai daí, seu burro!”. Valdivino olhou para o agressor e respondeu na lata: “Eu sou burro e sou o presidente da Câmara, e você, que não é, está aí me dando coice!...”

20% menor

Na primeira pesquisa Ipespe de 2022, no cenário estimulado de 2º turno, Lula (PT) tinha 56%, Bolsonaro tinha 31%. Este mês, Lula aparece com 53% e Bolsonaro com 33%. A diferença caiu de 25 para 20 pontos.

A quem interessa?

O PT propaga que “mais de 150 economistas” assinaram manifesto anti-privatização da Eletrobras. Do total, 76 são do Rio de Janeiro. Por acaso e mera coincidência, a sede da estatal é na capital fluminense.

Uso da máquina

A deputada Bia Kicis (União-DF) acionou por propaganda antecipada entidades que entregam carteira estudantil atacando o presidente. “Se outdoor contra Lula não pode, carteiras contra Bolsonaro também não”.

Vacinação a jato

Até maio, o Brasil deve ultrapassar o Canadá na proporção da população vacinada com ao menos uma dose de imunizante. Atualmente o país norte-americano vacinou 85,8% dos habitantes. O Brasil, 84,4%.

‘Confraria’

O senador Lasier Martins (PSD-RS) teceu novas duras críticas ao STF e defendeu o fim das indicações políticas. “Temos que colocar gente de carreira, da magistratura, imparciais e não os ideológicos que temos lá”.

Ainda não é União

A Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul deu prazo de 30 dias para o União Brasil regularizar sua situação. O partido (ex-PSL e ex-DEM) não consta no Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias.

Parceria além da língua

Durante encontro com a ministra Silvia Lutucuta (Angola), Marcelo Queiroga (Saúde) lembrou que há 10 médicos angolanos em formação no Brasil e “em breve, receberemos mais 100 profissionais de saúde”.

Ponto de vista

A explicação para a queda no número de invasões de terras varia de acordo com o ponto de vista de quem afirma: acabou o dinheiro do MST, cresceu o medo de ser recebido à bala ou a reforma agrária andou.

Pensando bem…

…ter permissão para opinar é bem diferente de expressar opinião.