Candidatura de Pacheco em 2022 sonha com Luiza Trajano na vice

Presidente do PSD, futuro partido de Rodrigo Pacheco, Gilberto Kassab tem um sonho: convencer a empresária Maria Luiza Trajano a aceitar ser vice

O projeto de construção da candidatura presidencial do senador Rodrigo Pacheco (MG) continua avançando, sob a batuta do ex-ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e um dos mais hábeis articulares políticos do país. Pacheco tem evitado confirmar a pretensão, como recomendam os manuais de política, mas ele adora a ideia, que tem sido bem aceita. Em conversas reservadas, espertamente ele mantém portas abertas, admitindo se associar a outra candidatura que “some mais”.

Pesquisas ignoradas

Os defensores da candidatura não ligam para pesquisas que atribuem percentuais modestos de intenção de votos no presidente do Senado.

Foco nos formadores

Os articuladores ignoram pesquisas. Acham que o foco agora é atrair à candidatura formadores de opinião e líderes políticos e da sociedade.

Sonho de Kassab

É cedo para tratar da chapa de Pacheco, mas Kassab tem um sonho: convencer a empresária Maria Luiza Trajano a aceitar ser vice.

Filiação em outubro

Rodrigo Pacheco ainda está filiado ao DEM, mas é esperado no PSD de Gilberto Kassab em uma grande festa de filiação, prevista para outubro.

Albeto Fraga é outro bolsonarista desiludido

Cresce a cada dia o grupo de bolsonaristas arrependidos ou magoados, como Luciano Bivar, presidente do PSL, partido pelo qual Jair Bolsonaro se elegeu, e de parlamentares tipo Alexandre Frota, Joice Hasselmann e o falecido senador Major Olímpio. Agora, o presidente vê sumir do seu convívio, um amigo de mais de 40 anos: o ex-deputado Alberto Fraga (DEM). Eles são amigos desde os tempos de competições militares. O presidente o apelidou de “Pancrácio” e ganhou a alcunha de “Cavalão”.

Jogo jogado

“Pancrácio” tem a ver com luta greco-romana, modalidade de Fraga, e “Cavalão” se refere ao preparo atlético do então tenente Bolsonaro.

Memória curta

Cotado para ser ministro, Fraga pediu a “Cavalão” para esperar o fim de um processo judicial. Ele foi absolvido e não se falou mais no assunto.

Poço de mágoas

Na primeira metade do governo, Fraga auxiliou na articulação política com o Congresso. Agora saiu de campo, chateado com o velho amigo.

Poder sem Pudor

Indústria forte

Responsável por grandes êxitos editoriais como as revistas Sexy, de belas mulheres, e G-Magazine, para o público gay, a publisher Ana Fadigas foi certa vez apresentada ao deputado Delfim Netto, em 1998, durante o reino FHC. No papo rápido, ela brincou, dizendo ser empresária do “ramo pornográfico”. Delfim adorou: “Meus parabéns! A senhora é legítima representante da única indústria que o Fernando Henrique não conseguiu quebrar.”

Seria uma estupidez

Após o aceno ao atraso, com a recriação do Ministério do Trabalho, ressuscitar o imposto sindical seria a opção pela estupidez política: beneficiaria apenas a pelegada sindical ansiosa por dinheiro fácil.

Made in Brasil

A Fiocruz, do Ministério da Saúde, comemorou a entrega de 78,2 milhões de doses de vacinas ao governo federal, das quais 74,2 milhões foram produzidas no Brasil. É o imunizante mais aplicado nos brasileiros.

Um tipo raro de vice

Nas férias de Ibaneis Rocha, o vice Paco Brito foi elogiado pelo jeito de exercer o governo do DF. É um tipo raro vice, da escola de Marco Maciel, que não aspira o cargo, nem conspira para conquistá-lo. Só ajuda.

Apenas um factoide

A Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais fez eleição que é puro factoide, indicando opções ao lugar André Mendonça, a caminho do STF. Tem ótimos nomes, como o procurador da Fazenda Aldemario Araujo Castro, mas o dono da caneta não está nem aí para a lista.

Comunicação direta

Tem quase 28 mil inscritos o canal oficial do petista Lula no Telegram, aplicativo seguro de mensagens diretas. O canal do presidente Jair Bolsonaro tem 797 mil, quase trinta vezes mais.

Ninguém tasca

A ditadura chinesa negou oficialmente à Organização Mundial da Saúde (OMS), dias atrás, acesso aos laboratórios em Wuhan, na investigação da origem do coronavírus. A OMS, que o Japão chama de “Organização Chinesa da Saúde”, não reclamou. E a imprensa brasileira ignorou.

Balanço da pandemia

Nos próximos dias o Brasil vai atingir a marca de 20 milhões de casos de Covid-19. Desses, cerca de 18,3 milhões já se curaram. Os óbitos estão na casa dos 549 mil.

Banditismo no Peru

Na semana em que a vitória do esquerdista Pedro Castillo era festejada por aqui, não chamou atenção no Brasil a prisão da gangue em hospital público em Lima, Peru, que cobrava US$20 mil por vaga na UTI de covid.

Pensando bem...

...vale mais vacina no braço que a gritaria de algumas manchetes.