Brasil criou quase 380 mil empresas em apenas um mês

Prometida pelo presidente Jair Bolsonaro e sua equipe econômica, a retomada da economia após a pandemia começa a fazer as pazes com a realidade. Um forte indicador é a criação de 379.763 novas empresas em apenas um mês, de 10 de maio e 11 de junho últimos, de acordo com levantamento da plataforma XTR, que compilou os dados. Só o comércio varejista de vestuário e acessórios respondem 20.328 novas empresas.

Brasil empreendedor

Foram abertas mais empresas no primeiro trimestre do ano do que os 615.173 empregos formais criados no mesmo período, aponta a XTR.

Motor potente

São Paulo não é chamado de “locomotiva” da economia por acaso: o Estado criou mais de 30% de todas as novas empresas do País.

Eventos de volta

Com o fim da pandemia, a atividade comercial foi retomada com força, com a criação de 18 mil firmas de promoção de vendas, 4,67% do total.

Saída nos serviços

Novas profissionais e vocações desenvolvidas durante a pandemia levaram à criação de 13.427 salões de cabeleireiro, manicure e pedicure.

Aéreas batem recorde em preço alto de passagens

Mandando e desmandando na “agência reguladora” Anac, na Secretaria de Aviação Civil e fechando com o pé a geladeira do Planalto, as empresas aéreas praticam, agora, o maior preço de passagens desde dezembro de 2012. A média em maio foi 22% superior a maio de 2019, segundo dados da sempre omissa Anac. Isso ocorre poucas semanas depois de o poderoso lobby das áreas derrubarem o projeto do Congresso que restabelecia gratuidade das malas nos voos domésticos.

Culpa dos outros

O preço médio das passagens subiu 48,5% desde maio de 2021, mas as empresas culpam o combustível, apesar do seu histórico de exploração.

Mitômanos alados

Não se deve dar crédito a alegações do setor. Em 2016, aéreas e Anac prometeram que a cobrança das malas reduziria o preço das passagens.

Zero retribuição

As empresas aéreas deveriam retribuir, após fazerem o governo meter a mão no bolso do pagador de impostos para socorrê-las na pandemia.

Poder sem Pudor

Desculpas só públicas

O mineiro Magalhães Pinto, velha raposa política, não aceitava pedido de desculpas em particular de ataques feitos em público. E contou certa vez:“O Lacerda me atacou pela TV, depois foi lá em casa desculpar-se. Chegou, sentou-se, tomou cafezinho e entrou no assunto: ‘Magalhães, fui agressivo com você, ontem. Vim pedir-lhe desculpas.’ Respondi: ‘Nada disso, Carlos. Aqui em casa, só nós dois, não aceito. Você atacou pela TV, conserte na TV’.”

Reeleição no horizonte

Em Brasília, cresce a expectativa de reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB) no primeiro turno, após articular chapas majoritária e proporcional muito fortes. Os adversários nem foram definidos ainda.

TSE, o candidato

A cada decisão, iniciativa, declaração e bate-boca, reforça-se no Planalto uma certeza: não é Lula e sim o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o principal adversário de Bolsonaro na eleição de outubro.

Pesquisa animadora

Fonte ligada a Eduardo Cunha revelou ao site Diário do Poder que o ex-presidente da Câmara fez pesquisa no Estado de São Paulo, para avaliar sua aceitação entre os paulistas, e o resultado foi satisfatório.

Queda acentuada

Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) indicam que o preço médio dos combustíveis está em queda há quatro semanas. Em média, o preço de cada litro da gasolina diminuiu R$1,50, em todo o País.

Tucano nanico

O PSDB parece perdido desde que abriu mão de candidatura própria a presidente. É a primeira vez desde a redemocratização. Esse fardo será para sempre carregado pelo coveiro do partido, Bruno Araújo.

Dois erros

Simone Tebet (MDB) avisou que os lulistas do seu partido, “não vão tirar [da disputa] a única mulher hoje competitiva”. Sua frase tem uma incongruência: “competitiva”. A senadora já foi escanteada e não sabe.

Golpe do ESG

A revista Economist trouxe na capa da sua edição desta semana um aviso sobre a tal filosofia ESG (meio-ambiente, social e governança): “Três letras que não vão salvar o planeta”, diz a publicação inglesa.

Esse filme já vimos

As reservas cambiais da Índia atingiram o menor nível dos últimos 20 meses, após o banco central agir (com bilhões de dólares) para manter o valor da rupia no mercado internacional.

Pensando bem...

...como em todas as eleições, faltam menos de dois meses para as pesquisas começarem a acertar suas previsões.