Bolsonaro se esquivou duas vezes de encontrar Trump

O presidente Jair Bolsonaro evitou duas vezes encontros solicitados pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, em recentes viagens do chefe de Estado brasileiro àquele país, uma a Nova York e outra a Los Angeles, para participar de eventos multilaterais. Bolsonaro avaliou que seria uma indelicadeza com o atual ocupante do cargo, Joe Biden, para quem Trump continua sendo uma sombra durante todo o seu governo.

Ponderação aceita

A recusa dos encontros também foi decorrente de uma ponderação do Itamaraty, que o presidente aceitou prontamente.

Trump entendeu

A decisão de Bolsonaro, comunicada por diplomatas brasileiros, foi compreendida por Trump, que bate em Biden dia sim, outro também.

Atenção devida

Esse caso ajuda a explicar por que Bolsonaro considerou inaceitável o encontro de julho do português Marcelo Rebelo de Sousa com Lula.

Caso idêntico

Caso aceitasse se encontrar com Trump, Bolsonaro corria o risco, por exemplo, de ver cancelada sua reunião com Joe Biden.

Aras lutou três anos para inserir Dodge em galeria de ex-procuradores

O procurador-geral da República, Augusto Aras, tentou por três anos obter da antiga chefe da repartição Raquel Dodge uma fotografia de seu agrado para a galeria dos ex-procuradores-gerais. Primeira mulher a ocupar o cargo, Dodge fez história. Mas não pareceu interessada na homenagem. A PGR chegou a disponibilizar seus serviços de fotografia e à ex-procuradora-geral caberia apenas posar para um profissional. A impressão entre os servidores é que a recusa teria motivação política.

Dificuldade

Funcionários destacados para “produzir” a foto enfrentaram até mesmo a dificuldade de encontrar a ex-PGR na sede do MPF.

Foto na parede

Após várias tentativas, a Procuradoria Geral da República encontrou uma boa foto de Raquel Dodge e a pendurou, emoldurada.

A dra. Não está

A ex-procuradora-geral alegou outros compromissos, no entanto, e não compareceu ao ato solene. Mas sua foto está na galeria, finalmente.

Poder sem Pudor

Roubo “quotidiário”

O vereador João Pretinho (MDB) batia firme no prefeito de Itaipoca, que era do seu partido e bandeou-se para a Arena: “A administração de Geraldo Azevedo vem roubando quotidiariamente!…”. Sua colega Teresa Romero, arenista ligada ao prefeito, reagiu: “Vossa Excelência é um analfabeto. A palavra certa não é “quotidiariamente”, é quotidianamente!” “Nobre vereadora” – explicou João Pretinho – “isso é se ele roubasse por ano, mas ele rouba todo santo dia!”.

Caso Witzel

A três dias da eleição no governo do Rio, em 2018, o Datafolha garantia que Wilson Witzel era o quinto colocado na disputa, atrás inclusive de brancos e nulos, empatado com o candidato do Psol. Ele venceu o 1º turno com 41%.

Ora, as reputações...

A justificativa para o ministro Alexandre de Moraes negar o pedido da PGR para encerrar a ação contra empresários por mensagens do Whatsapp foi uma tecnicalidade: a “intempestividade” do pedido.

Alô, CNJ

Conselho de Ética da Magistratura considera que cabe ao magistrado, na sua relação com os meios de comunicação, “comportar-se de forma prudente e equitativa, e cuidar especialmente para que não sejam prejudicados direitos e interesses legítimos de partes e procuradores”.

Você decide

A partir desta segunda (12), faltam exatos 20 dias para a eleição deste ano. A depender do instituto, a corrida presidencial está apertada e indefinida, ou já tem um vencedor claro até mesmo no primeiro turno.

Tempos estranhos

Ministro aposentado do STF, Marco Aurélio diz que quando o autor da ação pede o arquivamento, resta ao judiciário apenas oficializar. O detalhe é que a operação contra empresários não foi pedido da PGR...

‘Convocação’ fechada

Hoje (12) é o último dia para o pedido de substituição de candidatos para os cargos majoritários e proporcionais nas eleições 2022. A única exceção é o caso de falecimento do candidato.

Casa de enforcada

A senadora Simone Tebet (MDB) continua criticando o “orçamento secreto” imposto pelo Congresso ao derrubar o veto de Bolsonaro. Sua vice, senadora Mara Gabrilli (PSDB) deve se incomodar com a insistência. Afinal, é como falar de corda em casa de enforcada.

Duas vezes único

Não só o ex-candidato a presidente pelo Pros Pablo Marçal gastou R$ 738 mil do seu dinheiro na candidatura barrada pelo TSE, ele é até agora o único candidato a presidente que apostou o próprio dinheiro na disputa.

Pensando bem...

...crime prescrito ainda assim é crime.