Agronegócio ‘fascista’ não cai na conversa petista

Foi um tiro no pé tentativa de Lula, a menos de 10 dias da eleição, de fazer um afago no agronegócio brasileiro, elogiando o setor – no Canal Rural, do seu amigo do peito Joesley Batista – por sua importância para a economia. A lorota do “encantador de serpentes” foi vista como tal. Ninguém esquece que ele chamou o setor de “fascista” e do seu apoio e estímulo às invasões e destruição de propriedades feitas pelo MST.

Peixe fora d’água

Vice-presidente da federação da agricultura e pecuária de SP (Faesp), Tirso Meirelles diz ser “no mínimo estranho” ver Lula no Canal Rural.

Não colou

“Mais do que palavras, esperamos atitudes mais efetivas e concretas para mostrar que está revendo suas posições”, disse Meirelles.

A verdade conhecida

Depois de Lula dizer que MST só invade “terra improdutiva”, choveram imagens e vídeos de plantações destruídas e gado morto em invasões.

Trabalho revolta

Um setor como o agronegócio, que rala muito pelo país, sempre é alvo de pancadas de políticos conhecidos pela notória aversão ao trabalho.

Ajuste na pandemia, único no mundo, ajuda o País

O governo de Jair Bolsonaro será o primeiro, desde 1988, a entregar no último ano de sua gestão um gasto primário menor do que o herdado do governo anterior, levando-se em conta a proporção do PIB. O feito é atribuído pelos economistas ao forte ajuste fiscal que o governo executou durante a pandemia, caso único no mundo. Gastos primários são os que financiam os serviços públicos e as despesas com pessoal, encargos sociais, transferências para estados e municípios e investimentos.

Segurando a onda

Gasto primário menor em 2020 do que em 2018 somente será possível após a manutenção nominal das despesas.

Salários sob controle

Um dos pontos essenciais para “segurar” o gasto primário foi a contenção de despesas com pessoal em 2021 e 2022.

Reforma deu certo

A contas públicas também usufruem da eficácia maior do que a esperada da reforma da previdência sobre benefícios do INSS.

Poder sem Pudor

Bajulação perdedora

Armando Falcão, que depois seria ministro da Justiça no regime militar, em 1954 era candidato do PSD ao governo do Ceará, mas precisava da bênção do chefe do partido. Falcão foi à casa do velho: “Senador, precisamos definir o vice. Entendo que deve ser o dr. Crisanto.” O velho reagiu: “Quem?” Falcão explicitou: “Dr. Crisanto Pimentel, seu filho...”. O velho deu um murro na mesa e se levantou, irritado: “Chega de puxa-saquismo!” Falcão perdeu o vice e a eleição, para Paulo Sarazate (UDN).

Estado de exceção

Polícia invadindo estúdio de TV, censura e exclusão de notícia de portal, jornalista proibido de denunciar falcatruas de senador, candidato proibido de mostrar vídeo da ONU... Cenas de um país sob estado de exceção.

Apurar só faz bem

O Serviço Secreto dos EUA sumiu com os carros de presidentes de países como Brasil e França, que foram à Assembleia da ONU. Levou os veículos para vistoria de segurança e não voltaram a tempo. No Brasil, jornalões mal-informados culparam os diplomatas brasileiros. Que horror.

Aviso prévio

Para muitos parlamentares não foi ameaça, mas um aceno, a promessa de Lula de que “se a gente ganhar, a gente vai ter que dar um jeito no centrão (sic)”. Em 2004 e 2005, um “jeito” resultou no Mensalão.

A protegida

Acusada pelos adversários de ter sido precursora das “rachadinhas”, a petista Érica Kokay lidera pesquisas para a Câmara, no DF. Não é para menos. Outros petistas reclamam que a campanha dela foi turbinada com R$2,2 milhões enviados diretamente do diretório nacional do PT.

Comunistas x operários

O PCdoB tem menos candidatos (2) a deputado distrital e federal no DF que até mesmo o Partido da Causa Operária, que tem quatro candidatos a distrital e cinco candidatos a federal, o mesmo número que o PT.

Ignorância

Manchete da agência de notícias francesa AFP do mês passado chamou o presidente Jair Bolsonaro de “ultraderechista”. Ignorantes políticos nem se dão conta de que “ultradireitistas” não se submetem a eleições. Nem sabem, por exemplo, como chamar o regime iraniano. Ultraesquerdista?

Público vs. público

O efeito cascata do aumento de 18% para os ministros STF custará pelo menos R$6 bilhões aos cofres públicos. No caso do piso da enfermagem, a estimativa para o setor público é um aumento de 0,04% nos custos.

Vale a visita

Uma réplica do caça Gripen F-39 da Força Aérea Brasileira (FAB), construída pela sueca Saab, está exposição no BarraShoppingSul, em Porto Alegre (RS), até o dia 29.

Pergunta na censura

Se carimbar a notícia de “real news”, resolve?