Agregado mostra diferença de apenas meio ponto pró-Lula no Sudeste

Estudo que agrega pesquisas estaduais para presidente realizado pela Potencial Inteligência para o Diário do Poder semanalmente aponta que a diferença entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) é de apenas meio ponto no Sudeste, a região do Brasil com o maior número de eleitores.

Lula tem 38,6% e Bolsonaro 38,1% após a atualização da média do levantamento, que incluiu as pesquisas realizadas nos quatro estados, esta semana.

Lá longe

Brancos e nulos continuam na terceira colocação, no Sudeste: 7,3%. Ciro Gomes (PDT) tem 6,6% e indecisos são 5%.

Outro pelotão

A candidata do MDB Simone Tebet segue atrás com 2,8%. Os outros candidatos somados representam 1,5% do total, diz a Potencial.

Nove pontos

Na semana passada Bolsonaro tinha 32,3%, cresceu 5,8 pontos, enquanto Lula perdeu 3,3 pontos dos 41,9% do último levantamento.

Pesquisa

A análise da Potencial considera uma base total de mais de 37 mil entrevistas realizadas em cerca de mil municípios até a última sexta (26).

Bolsonaro chega a 25 milhões de views no Youtube

O presidente Jair Bolsonaro deu mais um tiro certo e estabeleceu nova tendência de campanhas políticas com as três entrevistas com maior público online da história do YouTube no Brasil. Se o foco em 2018 foi no Facebook, Bolsonaro descobriu nos podcasts o meio de atingir público focado para ouvir o que ele tem a dizer e já superou as 25 milhões de visualizações em três aparições na principal rede social de vídeos.

Impacto nos demais

Foram 570 mil pessoas assistindo ao mesmo tempo ao bate-papo de mais de 5h no Flow e outras 450 mil simultâneas no Cara a Tapa.

Guiness

O recorde absoluto veio nesta sexta (26), no programa Pânico, que é transmitido em dois canais e teve quase 700 mil acessos simultâneos.

Tem mais

Um quarto programa, no Ironberg, podcast voltado para a nutrição esportiva e musculação, foram mais 425 mil pessoas ao mesmo tempo.

Poder sem Pudor

Como lidar com bajuladores

Os políticos estão sempre cercados de bajuladores, e gostam. Mas houve exceções como Antônio Carlos Andrada, presidente de Minas Gerais. Ele retornava de uma viagem à Europa quando um assessor bajulador tomou uma lancha no cais e foi recebê-lo ainda a bordo do navio, antes mesmo de o ilustre político reencontrasse a própria família. O presidente se vingou: “Você está cada vez mais careca!” O puxa-saco respondeu, nojento: “Sim, mas cada vez mais amigo de Vossa Excelência!”

Eles, os ‘criminosos’

A estimativa é que os empresários conservadores alvos de perseguição geram ao menos 100.000 empregos no Brasil. Somente Luciano Hang, o “Véio da Havan”, por exemplo, paga salários a mais de 22.000 pessoas.

Prioridades

Suas excelências da Justiça Eleitoral estão tão concentradas em suas brigas políticas que nem sequer percebem uma grave omissão de sua excessiva campanha publicitária: não informam o dia da eleição.

Inquisição seletiva

No jornalismo de lacração, notório ladrão é tratado com gentilezas e homenagens, enquanto candidato sem histórico de roubos ou condenações por corrupção é submetido a interrogatório.

Dinheiro queimado

Em Brasília, o primeiro horário eleitoral no rádio e TV foi marcado pela falta de propagandas, que criaram espaços mortos nas programações. Teve “buraco” para todos os cargos eletivos; de governador a deputado.

Tendência

Em 2018, a renovação na Câmara dos Deputados bateu recorde: 243 deputados (47,3%). A tendência este ano é ser menor: entre 1990 e 2014, 37% dos deputados foram trocados, em média, a cada eleição.

Grandeza limitada

No DF, o candidato lulista que aparece com 5% nas pesquisas Leandro Grass (PV) chamou de “gesto de grandeza” a desistência do candidato do PSB, Rafael Parente, que aparecia com 2% nas pesquisas.

Desculpa de amarelo

Sobre a invasão e afano de refinarias da Petrobras na Bolívia, durante o seu governo, o petista Lula defendeu sua atitude condescendente com cocaleiro Evo Morales: a Petrobras era “muito petulante”, diz ele.

Diferença abissal

Em outubro, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás alertou para o “efeito cascata” da alta dos combustíveis e para o “desestímulo” de produzir. Este mês já prevê novas reduções de preços.

Pensando bem...

...vale lembrar: audiência de podcast também vota na eleição.