A então senadora Heloisa Helena (Psol-AL) presidia a sessão quando o saudoso senador José Maranhão (PMDB-PB), antes do seu discurso, avisou que iria demorar. “Não tem importância senador. Fique à vontade. Sou muito tolerante. E os senadores que aqui estão, e que também vão falar, serão pacientes.” Meia hora, Mão Santa (PMDB-PI) o aparteou, na maior ingenuidade: “Meu ilustre senador, por que não transforma esse discurso logo num livro?” Maranhão agradeceu a sugestão e mandou ver. Falou exatos 90 minutos.