O historiador Sérgio Buarque de Holanda conversava com o ex-presidente Washington Luís sobre literatura, numa esquina da rua Haddock Lobo, em São Paulo, onde moravam. Um defendia a produção literária do século 18, enquanto o outro preferia a do século 17. Álvaro Augusto, filho de Sérgio, então com dez anos, perdeu a paciência: “Vocês não são do século 17 nem 18; são do século 20!…” Depois, olhou o cavanhaque branquinho do ex-presidente e corrigiu: “…talvez, quem sabe, um pouco do século 19.”