Moeda digital brasileira ganha nome e já está em período de teste
A expectativa é que o Drex possa ser utilizado pela população até 2024.
O Banco Central do Brasil anunciou nesta segunda-feira (07) a moeda digital brasileira o Drex. Em live do canal oficial do BC no Youtube, especialistas explicam que a moeda digital é o real brasileiro inserida no aplicativo com blockchain. A moeda digital vai facilitar e trazer mais eficiência para produtos como: Contratos de negociações, Seguros e transações.
Foram feitos estudos, durante seis meses para a definição do nome da Moeda digital brasileira. Drex é uma combinação de letras com sonoridade forte, onde o “r” e o “d” fazem alusão à Real Digital e a letra “e” vem de eletrônico. A tecnologia adotada para o Drex e uma continuação as soluções do BC iniciada com o Pix.
Atualmente já está em vigor as fase de teste para o desenvolvimento da plataforma, chamada de Piloto RD. Clientes simulados vão fazer transações (de emissão, negociação, transferência e resgates financeiros) até março de 2024.
Plataforma Blockchain
O banco de dados que será utilizado no Drex é o Blockchain, conhecida devido ao sucesso do bitcoin. O foco é testar a infraestrutura e a privacidade que vão transitar na rede. “A primeira diretriz [para o desenvolvimento do CBDC nacional] é a utilização de uma plataforma de registro distribuído que permita o registro de ativos de diversas naturezas, um DLT multiativo”, diz Araújo, coordenador do Drex no Banco Central.
Blockchain é um tipo de bases de dados compartilhada que guarda registros de transações que são invioláveis.
Diferença entre Criptomoeda e o Real Digital
O Banco Central explica em seu site oficial que o Real Digital não é criptoativo, como o Bitcoin. O Drex vai ser regulado e pertencerá a uma nova categoria, chamada CBDC (em inglês Central Bank Digital Currency) proporcionando um ambiente seguro para a geração de novos negócios.
Confira a nota do Banco Central do Brasil: