Rogério Marinho se lança presidente contra paralisia de Pacheco e o ativismo judicial

Cresce entre senadores a certeza de que falta a Pacheco condição mínima frear o ativismo judicial

O crescimento da candidatura de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado, que será lançada oficialmente nesta quarta-feira (7), tem sido estimulada pela percepção cada vez mais generalizada, entre parlamentares de vários partidos, de que é preciso dar um basta à ingerência e às decisões para muitos abusivas do Supremo Tribunal Federal (STF) em geral e do ministro Alexandre de Moraes em especial.

Também é crescente o entendimento de que falta a Rodrigo Pacheco, bajulador emérito do STF, condição mínima para acionar esse freio. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Também enfraquece Pacheco a fama de aliado inconfiável, como demonstrou no governo Michel Temer e no atual, de Jair Bolsonaro.

Na CCJ da Câmara, Pacheco facilitou a tentativa de cassar Temer. Eleito presidente do Senado com apoio de Bolsonaro, virou-lhe as costas.

Ex-deputado e ex-ministro, Rogério Marinho tem reputação de cumpridor de acordos, como quando liderou a negociações da Reforma Trabalhista, e capaz de manter o diálogo aberto com políticos de oposição e com ministros de tribunais superiores.