TST determina o fim da greve dos metroviários

Categoria vai se reunir para saber se vai acatar a decisão

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou o retorno imediato dos metroviários até às 15h30 desta quinta (25). Entretanto o tribunal não considerou a greve abusiva, mas foi “prolongada demasiadamente”. Essa foi a greve mais longa da história do Metrô-DF, com duração de 72 dias.

Também foi definido pela ministra Maria de Assis Calsing que um terço dos dias parados deve ser abonado pelo Metrô, e o outro terço será descontado da folha de pagamento dos servidores ao longo de seis meses. Já o terço restante será compensado por meio de cestas básicas para entidades.

Para a ministra não se justifica a permanência da greve, já que a população, “já tão sofrida pela deficiência dos serviços públicos em geral, sofre diretamente e de forma tão porlongada com mais esse problema, também derivado da caótica situação financeira pela qual passa o GDF”.

A decisão se deu durante a sessão extraordinária com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários (SindMetrô). Mesmo com a multa diária de R$ 100 mil, estipulada em caso de descumprimento, a categoria vai se reunir em assembleia amanhã para decidir se acata ou não a determinação do TST.