STM mantém condenação de militar que assediou alunas em escola da Aeronáutica
O crime ocorreu em 2019 e pelo menos sete alunas foram vítimas do 'ato libidinoso' pelo qual o militar foi condenado
O Superior Tribunal Militar (STM) manteve a condenação a 4 anos e 8 meses de cadeia de um militar ex-aluno da Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá (SP), pelo crime de ato libidinoso.
O militar condenado era instrutor de um exercício de pista de cordas sobre um lago, segundo informou o STM. Ele se aproveitou da posição para passar a mão nas partes íntimas de – pelo menos – sete militares que eram alunas. A desculpa era de querer arrumar a “cadeirinha do assento de cordas”.
Os crimes ocorreram em 9 de outubro de 2019, durante o primeiro dia do exercício militar feito por alunos da 1ª série do curso de formação de sargentos, que ocorreria naquela semana, ao longo de três dias.
Segundo o Ministério Público Militar (MPM), as pistas de cordas consistiam na transposição do lago, por meio de um assento americano, feito com nós e amarrações e passava entre as pernas. E foi nessa oportunidade que o acusado teria se aproveitado para agir de forma inadequada junto a, pelo menos, sete militares do corpo feminino que estavam passando pelo exercício.
Após a condenação inicial, o militar recorreu, mas todas as teses foram rejeitadas pelo STM. (Com informações do STM)