Seminário vai discutir segurança para as olimpíadas

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e Paz Social (SSP-DF) vai promover um seminário para definir ações preparatórias para as Olimpíadas de 2016. O encontro será nesta quinta e sexta-feira (20 e 21/8), a partir das 9 horas no auditório do Complexo da Polícia Civil do Distrito Federal. Brasília receberá delegações de 20 países, que participarão de dez jogos de futebol, entre os dias 4 e 13 de agosto do ano que vem. Seis capitais do país sediarão os jogos.

O objetivo do seminário é alinhar com os 49 órgãos e áreas dos governos local e federal envolvidos na organização dos jogos o plano operacional de segurança e proteção que será coordenado pela SSP-DF no período da competição. O público estimado é de aproximadamente 350 pessoas, entre representantes das forças de segurança e dos Executivos local e federal.

O secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Arthur Trindade, apresentará no seminário o conceito estratégico de segurança da operação, construído a partir das experiências acumuladas nas realizações da Copa das Confederações, da Copa do Mundo e das reuniões das cúpulas do Mercosul e de chefes de Estado e de governo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na Câmara de Promoção e Desenvolvimento Econômico.

O seminário é preparatório para as oficinas que definirão as ações que caberão à SSP-DF e a cada uma das forças de segurança do DF. Nos encontros, que ocorrerão entre os dias 24 de agosto e 11 de setembro e abordam temas que vão desde o acesso da população aos locais dos jogos até a proteção da tocha olímpica, participam também todas as áreas dos governos local e federal envolvidas na organização dos jogos.

Ao todo, serão 22 oficinas, mais que o dobro do número realizado para organizar a operação de segurança da Copa do Mundo. “Os jogos olímpicos são ainda mais desafiadores para a cidade do que foram os da Copa do Mundo, quando recebemos 10 delegações e tivemos sete jogos. Agora são 20 delegações e dez jogos, sendo que haverá dias em que teremos mais de um jogo, o que não ocorreu na Copa”, explica Arthur Trindade.