Gakiya lamenta aproveitamento político de crime do ‘PCC’

Delator do "PCC" não quis entrar no programa de proteção a testemunhas

O promotor Lincoln Gakiya, que investiga e denuncia os criminosos ligados  ao “PCC”, lamentou nesta  segunda-feira (11)  o aproveitamento político que se  tenta  fazer da morte de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach pela quadrilha na área de desembarque  do Aeroporto Internacional de Guarulhos. A vítima havia  feito acordo de delação premiada  e vinha colaborando com as investigações.

Integrante do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo), que investiga os bandidos do “PCC” desde os anos de 2000, Lincoln Gakiya lamentou que a Polícia Federal tenha decidido abrir inquérito para apurar o crime que chocou os brasileiros pela ousadia.

Para o promotor, que fez suas declarações durante entrevista ao programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e TV BandNews, as autoridades do Estado de  São Paulo, incluindo Polícia Civil e Ministério Público, têm a competência e a isenção necessárias para realizar as investigações necessárias para solução do caso e prisão dos envolvidos a serem entregues à Justiça.

Ele revelou também que Antônio Vinicius Lopes Gritzbach se recusou ingressar no programa de proteção a testemunhas, passando a receber benefícios como a proteção policial. A segurança da vítima era realizada por policiais trabalhando em horário de folga.