Estatal italiana nega autonomia ao gestor da Enel-SP

Max Xavier Lins tem bom conceito no mercado, mas os italianos administram a empresa à distância

Alvo de criticas e investigada na CPI da Enel, da Assembleia de São Paulo, em razão do apagão da semana passada, a distribuidora de energia da maior cidade do continente experimenta do próprio veneno: o modelo de gestão da estatal italiana de mesmo nome, que arrematou o controle da antiga Eletropaulo. A gestão estatal italiana é ineficiente, centralizando em Roma decisões da Enel de São Paulo, operacionais e estratégicas, e negando autonomia ao presidente brasileiro Max Lins. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Desde que assumiram a empresa, os italianos não se adéquam ao Brasil e subestimam a regulação e as necessidades de investimento.

A escolha do pernambucano Max Xavier Lins, em 2018, caiu bem no setor elétrico, onde tem conceito positivo, mas tem as mãos atadas.

Lins tem tido pouca sorte: no dia marcado para seu depoimento na CPI, um estranho apagão tornou o clima ainda mais hostil entre deputados.