Celulares de policiais que faziam segurança de empresário executado são apreendidos

Segundo o secretário o celular de todos os policiais que estavam fazendo escolta para Antônio foram apreendidos e os agentes foram chamados pela corregedoria da Polícia Militar.

Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo, disse através de coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11) que a execução do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi orquestrada de forma extremamente cautelosa pelos assassinos, visto que, estavam utilizando luvas e esconderam seus rostos.

“Percebe-se e após conversar com os peritos que atuaram no local e com os policiais que estão trabalhando no caso, que os criminosos que realizaram o assassinato tomaram uma cautela extrema para cometer essa execução, porque estavam com luvas para não deixar digitais e escondiam seus rostos preocupados com as câmeras”.

Derrite não descarta a possibilidade de policiais militares estarem envolvidos no crime. Segundo o secretário o celular de todos os policiais que estavam fazendo escolta para Antônio foram apreendidos e os agentes foram chamados pela corregedoria da Polícia Militar.

“Os celulares de todos esses policiais que estavam no dia, lá no aeroporto de Guarulhos, foi apreendido, eles já foram chamados pela corregedoria da Polícia Militar e terão que explicar o que faziam, porque só o simples fato de realizarem um serviço extra-corporação já configura uma transgressão disciplinar que não é permitida, além disso estavam fazendo isso para um indivíduo criminoso”.

O secretário de Segurança Pública relembrou que Antônio era réu por um duplo homicídio em Barra Funda (SP) “um conhecido das forças de segurança, da imprensa, conhecido porque cometeu diversos crimes, aliás, era réu no Fórum da Barra Funda (SP) por um duplo homicídio, esse duplo homicídio pelo qual ele responde é de indivíduos que pertenciam ao PCC”.