Prospera libera cartas de crédito para 23 microempreendedores

Empréstimos são para empresários da área rural e urbana

Vinte e três microempreendedores receberam nesta terça-feira (5) cartas de crédito para investirem na empresa. Foram R$ 281.653,46 de empréstimo para nove empresários da área rural (R$ 157.539,47) e 14 da urbana (R$ 124.114). Os valores fazem parte do Prospera DF, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

Donos de uma escola de música no Arapoanga (a 37,5 quilômetros do Plano Piloto), em Planaltina, Jaqueline dos Anjos Alves de Oliveira, de 25 anos, e Sérgio dos Anjos, de 33 anos, receberam R$ 6,7 mil em crédito da secretaria. O casal começou a empresa em outubro de 2015 e tem 55 alunos matriculados.

“O dinheiro será usado para divulgação. Queremos fazer mais placas para que a escola seja conhecida”, explica Sérgio dos Anjos. Ele estima que, com mais publicidade, a arrecadação da família, atualmente R$ 4 mil por mês, dobrará em seis meses. A escola oferece aulas de violão, bateria, canto, guitarra, baixo e flauta doce. Um dos projetos do casal é investir em isolamento acústico das salas.

De acordo com o secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o objetivo do Prospera DF é estimular o empreendedorismo em Brasília com a possibilidade de investimento e assegurar o capital de giro. “Uma das características do programa é que ele serve de estímulo na criação de empregos”, afirma o chefe da pasta adjunta. “Com mais dinheiro, o microempresário investe mais, aumenta o negócio e, consequentemente, precisa de mais funcionários.”

Desde o início do ano, a secretaria distribuiu mais de 450 cartas de crédito com o valor total de R$ 4.852.664,34.

O programa é voltado a empreendedores urbanos do setor informal (como autônomos), microempresas ou empresas de pequeno porte, artesãos, cooperativas de trabalho e produção individual nas áreas urbanas e rurais do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal e Entorno (Ride).

Os investimentos do programa podem ser usados para a aquisição de máquinas, equipamentos, móveis e utensílios. O capital de giro na área urbana é exclusivo para a compra de matérias-primas e mercadorias. Outra modalidade, o custeio rural, é para gastos com insumos e preparação de terra para plantio, por exemplo. Desde o pedido do crédito até depois da concessão dada, os beneficiados recebem acompanhamento e orientação.