Policiais civis ignoram proibição legal e mantêm indicativo de greve

Policiais decidem ignorar a lei, que são obrigados a cumprir

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) decidiu manter o indicativo de greve, durante a assembleia geral realizada nesta quinta (19). A decisão ignora a proibição legal de greve nas polícias, confirmada em sentença do Supremo Tribunal Federal *(STF) em março deste ano.

Os policiais pedem paridade salarial com a Polícia Federal (PF), que obteve reajuste de 37% parcelado em três anos. Além disso, a categoria ainda pauta novas estratégias de mobilização.

Os agentes decidiram também que os sindicatos dos delegados (Sindepo-DF) e dos peritos serão convidados para discutir sobre a greve. Uma nova reunião foi marcada para a próxima quarta (25).

Em agosto deste ano, os policiais civis se reuniram para decidir se entrariam ou não em greve. A decisão foi apenas de permanecer permanentemente de mobilização. À época, as reivindicações eram a de melhores condições de trabalho, mais investimento e recomposição salarial. Segundo a categoria, já são oito anos sem reajustes.

A intenção era de que se as negociações com o governo do Distrito Federal não dessem resultado, a categoria faria uma nova assembleia com indicativo de greve.