Polícia Civil investiga agentes denunciados por tortura no caso Villela

Às vésperas de completar quatro anos do assassinato do casal Villela e a empregada doméstica deles, na 113 Sul, o Ministério Público indiciou nove policiais civis, um policial militar e um ex-policial envolvidos na investigação do caso. Eles são acusados de tortura e supressão de documentos. Em razão da denúncia, a Polícia Civil afirma que os policiais são também investigados pela Comissão Permanente de Disciplina, que já apura o ocorrido por meio de Processo Administrativo Disciplinar.

Sete dos policiais denunciados participaram da prisão de Leonardo Campos Alves, suposto culpado pelo assassinato na 113 Sul. A prisão ocorreu em Montalvânia, em Minas Gerais, em 15 de novembro de 2010, na investigação paralela conduzida pela 8ª Delegacia de Polícia.

O delegado José Roberto Soares Batista foi denunciado por abuso de autoridade, tortura e supressão de documentos; os agentes Sidney Pacheco Monteiro, Edi Vânia Santana, Helton Lopes Tavares, Edelviges Felipe de Oliveira Neto, Maria do Socorro Pinto e o policial militar José Leôncio de Araújo por abuso de autoridade e tortura. Já os agentes José Raimundo Mendes de Carvalho, Keve Joaquim Amancio da Gama, Joaquim Ezequiel Machado e o ex-agente Estanislau Dantas Montenegro foram denunciados por tortura.