Na UnB, alunos perturbam professores e estudantes contrários a protesto

Eles invadem salas de aula e fecham pavilhões da universidade

Um grupo de estudantes da Universidade de Brasília (UnB), que tentam promovar uma paralisação, não permite que professores possam dar aulas e muito menos que alunos consigam estudar. O grupo invade salas de aula, hostilizam professores e fecham pavilhões da UnB.

Professores da universidade gravaram vídeos para denunciar os atos de badernas. Os vídeos foram divulgados na página do Facebook UniLivres.

Cortes de gastos

Desde março, quando a reitora da UnB, Márcia Abrahão, promoveu audiência para tratar da grave crise financeira da instituição, e apresentou a proposta de reduzir gastos com cortes de terceirizados e estagiários, os grupos contrários às medidas vêm promovendo atos de vandalismo.

O primeiro alvo foi o Ministério da Educação (MEC), que no dia 10 de abril foi depredado, com janelas e portas quebradas e paredes foram pichadas com ameaças de “Morte ao presidente”.

O segundo passo, no dia 13 de abril, foi invadir a reitoria da UnB, quando os “invasores Nutella” criaram até um grupo de apoio ao ato, para pedir doações entre itens descartáveis, produtos de limpeza, água e “Nós também aceitamos comidas rápidas, produtos de higiene pessoal e outras sugestões que vocês acham que podemos precisar".  No dia 30, véspera de feriado, o grupo deixou a reitoria e se comprometeu em pagar os prejuízos. Durante uma vistoria, foram identificadas janelas e fechaduras quebradas.

Nesta quinta-feira (3), o Centro Acadêmico do curso de Agronomia (CAAGRO) foi o alvo de quebra-quebra. O Centro Acadêmico foi depredado, paredes pichadas com “Fascistas” e “Morte ao Agronegócio”, móveis revirados e quebrados, além de vidros quebrados.