Zema encerra 20 anos de promessas ao assinar concessão do Metrô de BH

Governador ressalta que 'Minas tem gestão', ao investir em metrô que não recebia investimentos há mais duas décadas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), celebrou nesta sexta-feira (24) o fato de ter destravado um investimento bilionário prometido há mais de duas décadas pelos seus antecessores, ao assinar um contrato de concessão que prevê R$ 3,7 bilhões de investimentos no metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Tá assinada a concessão do Metrô de BH, colocando um ponto final em mais de 20 anos de promessas. A construção da Linha 2 até o Barreiro e a modernização da Linha 1 vai agilizar a vida de quem mora na região metropolitana e gerar 30 mil empregos. Minas tem Gestão”, exaltou Zema, em publicação no Twitter.

Ao comentar a concessão oficializada entre a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (Seinfra) e a empresa Comporte Participações, o governador mineiro exaltou o que chamou de “avanço extraordinário” do projeto de mobilidade urbana que induz a cadeia produtiva envolvida a gerar empregos e oportunidades em Minas Gerais, com investimentos estaduais, federais e recursos da concessionária. E também comemorou as melhorias no trânsito, com o projeto das obras do rodoanel.

“Teremos, entre outros benefícios, melhorias nos próprios trens, nas composições e a tão sonhada ampliação da Linha 2, que é fundamental para que o metrô atenda mais mineiros. O trânsito também terá um ganho, já que mais pessoas vão usar o metrô e menos pessoas dependerão de carros e ônibus. Nos próximos oito anos, a Região Metropolitana passará por um processo de completa mudança no que diz respeito a mobilidade”, celebrou Zema, segundo a Agência Minas.

Após os investimentos iniciais, a Comporte Participações terá 30 anos para gestão, operação e manutenção dos serviços do Metrô de BH. E o Governo de Minas detalha que, dos R$ 3,7 bilhões para melhorias e ampliações, R$ 2,8 bilhões são de recursos federais, com cerca de R$ 440 milhões do Termo de Reparação assinado com a Vale, por causa do rompimento da barragem de Brumadinho.