PF nega escolta à CPI do MST na Bahia, mas depois recuou

Para Ricardo Salles, negativa desrespeita prerrogativas da Câmara

No plenário Ulysses Guimarães, o relator da CPI do MST, deputado Ricardo Salles (PL-SP), denunciou a negativa do superintendente da Polícia Federal no estado da Bahia, Flávio Márcio Silva, em disponibilizar apoio às diligências que serão realizadas pela Comissão, em municípios que protagonizam o cenário de denúncias sobre invasões, nesta quinta-feira (24) e sexta-feira (25).

Para Salles, a recusa do superintendente é “desrespeito frontal às prerrogativas” da Câmara dos Deputados. O relator da CPI considera que ao indeferir o pedido de suporte às investigações, Silva impõe a tomada de providências imediatas.

O deputado confirmou representação contra o chefe da PF na Bahia à Procuradoria Geral da República, ao corregedor da Polícia Federal, ao Ministério da Justiça e ao presidente da  Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No fim da noite de ontem, o governo recuou e determinou à PF e à Polícia Rodoviária Federal que garantam escolta e segurança aos parlamentares.