Integrantes do CNTE invadem Ministério da Educação

Outro grupo de cerca de 300 pessoas cerca o prédio

Desde às 7h30 desta quarta-feira (29) 50 pessoas ligadas ao Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) invadiram o Ministério da Educação (MEC). Segundo a Polícia Militar, não houve depredação e nem obstrução da entrada de funcionários da pasta. Eles querem se reunir com assessores do ministério.

Outro grupo com cerca de 300 pessoas cerca o prédio do MEC em protesto contra o corte de gastos que resultará na demissão de temporários e vigilantes no ministério e nas escolas de todo o país. Representates da União Nacional dos Estudantes (UNE) também participam do ato, que segue até às 18 horas.

A confederação declara em sua página no Facebook que “ o protesto é contra as recentes medidas anunciadas pelo governo interino de corte nos recursos para educação, desmonte do Fórum Nacional de Educação e do Conselho Nacional de Educação”.

Mais cedo a Polícia Militar havia informado que eram intergarantes do MTST, entretanto foi confirmado a pouco que na realidade se trata de uma manifestação da CNTE, que não possui nenhuma ligação com os trabalhadores rurais.

O Ministério da Educação divulgou nota sobre a manifestação, "

Com relação à invasão nos prédios sede e anexos promovido, hoje, pelo PT, pela CUT e pela CNTE, o Ministério da Educação repudia todo e qualquer ato de intolerância e vandalismo, em especial os travestidos como manifestação democrática. Mais uma vez, o PT, a CUT e a CNTE mostram o desrespeito ao espaço público e continuam agindo como se o MEC fosse propriedade do partido, impedindo os servidores de entrarem para trabalhar e depredando o prédio, quebrando vidraças da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).

O MEC lamenta que o grupo autor da invasão não tenha apresentado nenhuma reivindicação ou procurado dialogar pelas vias institucionais adequadas. O MEC é uma instituição de Estado para servir ao povo brasileiro e não a um partido ou grupo ideológico. Diante disso, o Ministério está adotando as providências necessárias ao reestabelecimento da normalidade das atividades".