Governo do DF complementa regras para aplicativos de transporte individual

Secretaria de Mobilidade afirma que portarias permitem 'melhor qualidade do serviço'

Portarias da Secretaria de Mobilidade complementam as normas para aplicativos de transporte individual, como Uber e Cabify. Entre as regras regulamentadas está a que estabelece preço público cobrado das operadoras de 1% no valor de cada viagem. O preço total – que será destinado ao cumprimento das metas do Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade – deve ser apurado pela empresa e enviado ao governo em até dez dias do próximo mês.

“É um marco legal que vai permitir melhor qualidade do serviço e mais segurança para a população, mas sem causar dificuldade para a atividade econômica”, destaca o secretário adjunto de Mobilidade, Dênis de Moura Soares.

Outra portaria prevê que o cadastramento, na Secretaria de Mobilidade, dos veículos e dos prestadores do serviço são de responsabilidade das operadoras. Também foram definidas regras para inspeções periódicas a que devem ser submetidos os carros das empresas. A vistoria será realizada por instituições técnicas licenciadas na pasta pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

A Secretaria regulamentou também o valor máximo de R$ 120 pela vistoria. “Fixamos o teto para que não haja preços muitos altos, que, de certa forma, possam inibir a atividade econômica desses prestadores”, esclarece o secretário adjunto.

A última portaria prevê o uso de um selo de validade da inspeção, que deverá ficar visível externamente no para-brisa. A pasta aponta que esta é uma forma dos passageiros terem certeza de que o veículo passou pela vistoria.