Evolução da marca: MDB abandonou o vermelho de vez
Se imagens falam mais que mil palavras, a identidade visual do partido que foi nº 2 do PT ‘grita’ agora pelo verde e amarelo
O Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que lançou a senadora Simone Tebet (MS) como candidata à Presidência este ano, fez desaparecer – pela primeira vez – a cor vermelha da identidade visual da campanha nacional.
Na última eleição presidencial, o então candidato do partido era o ex-presidente do Banco Central de Lula Henrique Meirelles. Ele foi o primeiro candidato do MDB (então PMDB) a presidente da República desde Orestes Quércia, na eleição de 1994.
Derrotado no primeiro turno, o PMDB de Quércia passou a integrar (formal e informalmente) a base de apoio dos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB) até 2002, quando Lula (PT) foi eleito presidente. O MDB então passou a apoiar as administrações petistas até 2010, quando oficialmente foi promovido à cabeça de chapa de Dilma Rousseff, com o então deputado e presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer.
Após o impeachment de Dilma, em 2016, e a posse de Temer na Presidência, cercada de acusações de “golpe” lideradas pelo partido de Lula de Dilma, o (agora) MDB tenta se descolar do vermelho do PT, mas sem abandonar por completo a cor que adotou durante uma década.
Com Meirelles, em 2018, a cor predominante da campanha do MDB passou a ser o branco, com o vermelho ainda como a principal cor secundária do partido. O verde também ganhou destaque na última eleição presidencial.
Este ano, entretanto, com Tebet, o MDB adotou o verde, amarelo e azul e fez o vermelho desaparecer da sua identidade visual de campanha. Ainda assim, a logomarca do partido mantém a tradicional flâmula vermelha.