‘O presidente precisa se livrar do Celson Amorim’, ressalta Mourão

Mourão critica que o governo não pode adotar deteminadas expressões de viés ideológicos que caracteriza o país como o embaixador Celso Amorim fez ao ler o prefácio do grupo terrorista Hamas

O ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão (Rep- RS) disse para o Podcast do Diário do Poder desta segunda-feira (26), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria “se livrar do Celso Amorim (Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República), e ele já estaria 10 vezes melhor”

Ao ser questionado sobre a crise de relações entre Brasil e Israel devido às falas agressivas do presidente Lula, Mourão diz que a primeira medida do petista seria “se livrar” de seu assessor-chefe da Assessoria Especial por causa dos pensamentos ultrapassados  de Celso Amorim. 

“O celso ainda está parado no século passado, antes da queda do muro de Berlim  é onde ele vive na verdade. Então não conseguiu evoluir o pensamento”.  

Mourão diz que espera que a crise entre Israel e Brasil “termine com um apaziguamento”, e ressalta que os países “não são inimigos”. “O Brasil desde a resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) em 1947, adota a postura tradicional de nós advogamos por dois estados, o estado judeu e estado palestino. E somos defensores disso”. 

O senador garante que o Brasil “não é defensor de Organização terrorista” e esclarece que Israel trava um conflito com um grupo terrorista e não com o povo palestino mas “lamentavelmente tem efeitos terríveis uma guerra dessa natureza, porque é uma guerra dentro do povo”, Mourão conclui que é “o pior tipo de guerra que pode ser travado”. 

E espera que “nem israelenses sejam exacerbados nas críticas e levem muito mais para o lado  da retórica do presidente e que baixem as tensões”.  Uma das preocupações do senador com essa discussão é o fornecimento de equipamentos da Força Aérea que são produzidos em Israel. “Se Israel parar de vender componentes de aeronave, vai ficar no chão. Então tem que entender todas as implicações, não é de uma briga que não leva a nada”. 

Mourão rendeu criticas ao Celso Amorim “Acho que o governo brasileiro pode ser firme na questão das hostilidades que estão ocorrendo da guerra que está sendo travada e de trabalhar firmemente para a existência efetiva do Estado palestino mas não pode adotar deteminadas expressões por o viés ideológicos que caracteriza o governo e em particular a pessoa que eu citei que é o embaixador Celso Amorim. Eu tenho convivido com alguma atitudes dele e ele é simpatizante ao Hamas, fez o prefácio do livro do Hamas e o Hamas deixa claramente o objetivo dele é aniquilar o estado judeu”.