Polícia não encontra Telmário Mota; ex-senador é considerado foragido
O delegado responsável pela investigação não descarta que Telmário tenha obtido informações antecipadas sobre a ação e assim conseguiu fugir
A Polícia Civil de Roraima (PCRR) tenta prender nesta segunda-feira (30), o ex-senador Telmário Mota (Roraima) suspeito de mandar executar a ex-mulher na porta de casa. Em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal, a PCRR cumpre ainda outros dois mandados de prisão e mais sete de busca e apreensão em Boa Vista e Caracaraí, em Roraima e na capital do brasileira.
Telmário foi visto pela última vez em Brasília nesta segunda-feira (30), no entanto continua foragido. O delegado responsável pela investigação, João Evangelista, não descarta que o político tenha obtido informações antecipadas sobre a ação e assim conseguiu fugir novamente.
A ação é coordenada pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) que acontece no âmbito da “Operação Caçada Real”, cujo nome remete ao nome da fazenda do ex-senador.
O delegado responsável pela investigação, João Evangelista, não descarta que o político tenha obtido informações antecipadas sobre a ação e assim conseguiu fugir novamente.
A polícia já prendeu, no interior de Roraima, o suspeito de ser o executor do homicídio. Outro envolvido é um sobrinho do ex-senador, e também está foragido. A polícia aponta, ainda, suspeita de envolvimento de uma ex-assessora de Telmário. O delegado explicou que ela escondeu a motocicleta usada no crime e ajudou a monitorar a vítima.
Cena do crime
Segundo a PCRR, Antônia foi executada com um tiro na cabeça , por volta das 6h30, quando estava saindo de casa para trabalhar, em Boa Vista, capital de Roraima. O motivo do crime foi que a vítima iria prestar depoimento três dias antes como testemunha contra o ex-senador em uma denúncia por estupro a filha do ex-casal.
No caso, que tramita no Judiciário, a filha adolescente do ex-casal alega que foi estuprada pelo pai em agosto do ano passado, quando foram comemorar o Dia dos Pais. A garota tinha 17 anos, na época do abuso. Segundo, a menina Telmário tentou tirar a sua roupa dentro do carro e tocou suas partes íntimas. O ex-senador confiscou o celular da adolescente, para evitar que pedisse socorro. Telmário negou as acusações da filha e alega que é vítima de perseguição política.
A adolescente contou, então, que o pai tentou tirar a sua roupa dentro do carro e tocou as partes íntimas. O ex-senador confiscou o telefone da filha, para evitar que garota pedisse socorro. O ex-senador negou e disse que era vítima de perseguição política.