Governo Lula condena morte do líder terrorista do Hamas
O governo brasileiro classificou o caso como 'flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã'
Após divulgação da morte do líder dos terroristas do Hamas, Ismail Haniyeh, o governo Lula (PT) rapidamente se manifestou sobre o caso em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, onde classificam o ataque como “flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã”.
O grupo terrorista ficou conhecido por ataques contra israelenses na Guerra que ocorre em Gaza, sendo responsáveis por diversas atrocidades como estupro de mulheres e crianças, diversas mortes, incluindo assassinato de bebês, dentre outros crimes.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) criticou a divulgação da nota de repúdio ao caso, e lembrou que quando o ex-presidente dos Estados Unidos e candidato à Presidência do País, Donald Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato não houve repúdio por parte do governo Lula.
“O governo brasileiro condena veementemente o assassinato do chefe do Escritório Político do Hamas, Ismail Haniyeh, ocorrido hoje, 31/7, em Teerã.
O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio. Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns.
O Brasil reitera o apelo a todos os atores para que exerçam máxima contenção, de modo a impedir que a região entre em conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, às custas de vidas civis e inocentes, bem como exorta a comunidade internacional para que envide todos os esforços possíveis com vistas a promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades.
O governo brasileiro reitera que, para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, é essencial implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em cumprimento à Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.