Governo dificulta compra de armas e munições para defesa pessoal

Medida faz parte do Programa de Ação na Segurança (PAS)

O presidente Lula (PT) assinou nesta sexta-feira (21) o decreto que traz novas regras para aquisição e porte de armas e munições no Brasil.

O decreto inclui várias medidas, como a redução da quantidade de armas e munições acessíveis para defesa pessoal, a diminuição do número de armas e munições adquiridas pelos caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), a proibição de CACs transitarem com armas municiadas, restrições ao funcionamento de clubes de tiro, retomada das regras de distinção entre armas para órgãos de segurança e cidadãos comuns, diminuição da validade dos registros de armas de fogo e migração do controle de armas do Exército para a Polícia Federal.

Como eram os decretos antigos editados pelo então presidente Jair Bolsonaro:

  • O civil podia comprar até 4 armas de uso permitido para a defesa pessoal, sem a necessidade de comprovação da efetiva necessidade, e havia a possibilidade de ampliação do limite, e podia comprar até 200 munições por arma, por ano

Como fica agora os decretos editados pelo presidente Lula:

  • O civil pode comprar até 2 armas de uso permitido para defesa pessoal, mas precisa comprovar a efetiva necessidade, e pode comprar até 50 munições por arma, por ano.

Durante discurso, Lula enfatizou que não se pode permitir que “arsenais estejam nas mãos de pessoas”.

A medida editada pelo petista faz parte do Programa de Ação na Segurança (PAS). Segundo o Governo, o novo decreto tem o “objetivo de diminuir a violência no país”.