Fortaleza: Novo classifica como ‘perseguição’ a retirada de Girão em debate

O Partido Novo, sigla do senador e candidato à Prefeitura de Fortaleza Eduardo Girão, classificou como “perseguição política e ideológica” a retirada do candidato em debate na capital cearense.

O posicionamento do partido nesta terça-feira (17), ocorre após decisão judicial retirar o candidato do debate promovido pela TV Otimista, na segunda-feira (16), que começou com a participação de Eduardo Girão, Evandro Leitão (PT), José Sarto (PDT), Capitão Wagner (União), George Lima (Solidariedade), André Fernandes (PL) e Técio Nunes (PSOL).

O candidato do Novo participou do primeiro bloco e foi retirado no intervalo.

A decisão do juiz eleitoral Rogério Feitosa Carvalho Mota, do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), determinou que o Novo não cumpriu a exigência de ter pelo menos cinco integrantes no Congresso Nacional até julho deste ano para garantir presença em debates.

Com isso, a decisão de primeira instância, que havia permitido a participação do senador nos debates, foi revertida após questionamento do partido Solidariedade.

Ditadura

Após o ocorrido, Eduardo Girão falou em censura e ditadura. O candidato questiona o motivo de quererem “o calar”.

“Fortaleza na “democracia relativa”… Você já tinha visto isso? Não vou me render a ditadura. A pergunta é : por que eles querem me calar? O que houve hoje foi um total desrespeito ao Fortalezense que quer ouvir soluções para sua cidade. Na verdade, a eleição em Fortaleza tá cheirando mal. Tem algo podre no ar que não querem que a população saiba. Me retiraram após o 1° bloco…Porque será? Está todo mundo vendo a censura covarde. O fortalezense não merece isso”, escreveu o candidato nas redes sociais.

Veja o posicionamento do Novo publicado nesta terça: